06

931 49 15
                                    

-Tudo bem, senhor Valeska. Eu só irei voltar a lê enquanto o senhor trabalhá.

Jeremiah assentiu e se sentou. Eu daria um tempo para começar a conversar.

-Senhorita?
-Sim?
-Como...com descobriram que havia sido o Jerome, o assassino da minha mãe?

Jeremiah parecia um pouco apreensivo. Ele mechia na caneca enquanto olhava para mim.

-Bem,Jim e eu começamos a investigar. Como era a vida da Lila antes, as coisas que se passavam no circo. E eu já sábia que sua mãe não era a melhor do mundo para Jerome. Mas parece que mesmo depois de anos ela continuava com os maus tratos.

Jeremiah me olhava curioso. Sim, eu conheço Jerome e Joker a anos.

-Sua mãe, batia nele e os idiotas que ela levava para casa também. Se o Jerome é o que é hoje, é por pura participação da sua mãe.
-Ela não tem nada haver com isso. Jerome sempre foi assim. Ele nasceu ruim.
-Não, Jerome não nasceu ruim. Talvez ele pudesse ter algum problema psicológico fraco antes, mas sua mãe ajudou a piorar.
-Não diga essas coisas da minha mãe.
-Eu falo essas coisas da sua mãe porquê é verdade. A culpa é dela também. Se ela tivesse tentando torná o Jerome melhor, ele não teria feito essas coisas. Ela deveria ter tentado. Um psicólogo talvez.....
-Você não sabê o que está falando!

Jeremiah falou em um tom auterado me fazendo ficar calada. Jeremiah me encarou por alguns segundos. Sua respiração estava ofegante e ele estava visivelmente nervoso.

-OK, eu me calo.

Peguei a minha bolsa e tirei o meu celular. Talvez a melhor opção fosse ficá quieta e apenas fazer o meu trabalho. Depois desse momento, eu não falei nada e nem Jeremiah, apesar de que ele me olhou algumas.

-Senhorita eu sinto muito. Me alterei um pouco.
-Mas é a verdade. O senhor querendo ou não.
-Eu não tive convívio com a minha mãe durante esses quinze anos. Eu não sei o que ela fez e tão pouco se tornou.
-Mas é a verdade. Jerome sofria maus tratos da sua mãe e de seus namorados. Essas coisas só fizeram Jerome ter mais problemas. Eu sei, podê ser difícil acredita nisso.

Jeremiah ficou em silêncio e se sentou ao meu lado.

-Você gostaria de que ao invés de você, seu tio tivesse levado Jerome?
-Não sei. A minha nova família também foi boa para mim.
-Nova família?
-Sim. Fui adotado quando tinha onze anos.
-E onde eles estão?
-Não moram em Gotham. Desde então, nunca mais tive notícias deles.
-E como foram as coisas durante esses anos?
-Bem. Mesmo sabendo que Jerome viria atrás de mim, eu me formei em engenharia e design.
-Você procurou ajuda psicóloga?
-Sim. Eu tentei, durante alguns meses mas não me ajudou.

Jeremiah suspirou enquanto olhava para as suas mãos.

-E a sua familia? Sabem sobre isso? Sobre sua mãe e o que aconteceu?
-Não.
-Jeremiah?

Ecco apareceu na porta chamando a atenção de nós dois. Ela me encarou por alguns segundos.

-Sim? Como foi a reunião?
-Quero falar com você em particular.
-Tudo bem. Com licença.

Jeremiah se levantou e saiu junto com Ecco. Não que eu tenha ficado ouvido a conversa deles mas, juro que a ouvi dizer que estava falando demais comigo e que talvez . Quem ela pensa que é?

Durante o dia, Jeremiah e eu trocamos poucas palavras porquê Ecco sempre dava um jeito de tira ló da sala. Alguém queria falar com ele ou até mesmo ela não achava o que ele pedia. Quando deu cinco e meia, eu peguei o meu celular e a minha bolsa para ir embora, então Jeremiah entrou na sala.

-A senhorita já vai?
-Sim. Está na hora. Bem, até amanhã.

Jeremiah assentiu e sorriu para mim enquanto me acompanhava até a saída. Chamei um táxi, porque ainda não podia dirigir por causa do meu braço. Cheguei em casa quase seis. Minha casa estava una bagunça. Minhas almofadas no chão e o sofá arranhado.

-Bat passou por aqui.

Arrumei toda a minha casa e depois fui me arrumá. Tomei um banho e peguei uma roupa.

Chamei um táxi e fui para casa de Jim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Chamei um táxi e fui para casa de Jim. Em dez minutos chegamos. Harvey já estava lá e eu fui recebida por Malía. Malía tem os cabelos cacheados, a pele clara e olhos castanhos escuro.

-Seja bem vinda Serena. A quanto tempo não nôs falávamos.

Malía sorriu e me abraçou.

-Exatamente minha amiga. O tempo estava realmente corrido.
-E o seu braço? Jim me falou o que aconteceu.
-Está tudo bem. Não se preocupe. E o bebê?
-Ele está bem. É um menino.
-Jim me falou. Parabéns.

Eu falei com Harvey e Jim, nós quatro conversamos um pouco e depois fomos jantar. Depois do jantar, ficamos conversando, até que Malía e Jim disseram que tinham algo a falar.

-Queremos fazer um convite.
-Queremos que sejam madrinha e padrinho do Lourenço.

Harvey e eu nôs olhamos surpresos.

-Eu aceito.

Falei com um sorriso e logo seguido por Harvey. Ficamos conversando um pouco sobre isso e depois, Jim me chamou.

-Então você disse que me contaria como conseguiu essa amizade com o Joker.
-A anos atrás morei com a minha avó em Gotham. Eu morei um ano aqui e os conheci na escola. Ficamos amigos e depois de quatro anos o reencontrei. Quando passei as férias aqui. Esse tempo saímos, mas como amigos só. Apenas para relembrar os velhos tempo.

A parte de saímos como amigos foi apenas com Joker. Mas Jim não precisa sabê disso.

-Então é o motivo deles só falarem com você sem que a mate?
-Isso. Mas foi uma boa informação. Já podemos nôs prepará.
-Com certeza.

Algumas horas depois, Harvey e eu nôs despedimos de Jim e Malía e fomos para fora.

-Querida Winchester eu até te daria uma carona, mas tenho outro lugar para ir.
-Na casa da namorada Harvey?
-Não.
-Olha que se a Kenny soube disso vau ficar brava.
-Você não contaria.
-Ah claro que não. Mas o passarinho chamado Serenita sim.

Harvey e eu rimos enquanto esperava por um táxi.

-Bem, você tem certeza? Posso te deixar em casa.
-Não, obrigada. Já chamei um táxi.
-Tudo bem. Se cuide então.

Harvey entrou no carro e saiu. Até Harvey tem namorada e eu estou aqui. Faz quase dois anos que estou sozinha. Bem, eu fiquei noiva mas não gosto de falar sobre isso.

Meu táxi chegou. Pelo menos foi que achei. Dois caras saíram do carro e me seguraram. Eu até tentei gritar mas eles colocaram um pano na minha boca. Era a merda de um álcool e me fez ficar inconsciente.

Quando acordei, estava em um quarto. Em uma cama para ser mais precisa. Meus saltos estavam no chão e eu não fazia ideia de onde estava. Então a porta foi aberta, revelando Jerome e o deu sorriso psicótico.

-Oi amor.




Feliz Ano Novo meus Docinhos ❤🎉Beijo💋

JEREMIAH Onde histórias criam vida. Descubra agora