Se passaram quatro meses. O tempo exato da gestação da Molly. Muitas coisas aconteceram nesses quatro meses. Eu tentei me aproximar da Molly, resolvi que quero o seu bebê. Só que Jeremiah não sabê ainda.
As brigas entre Jeremiah e Ecco diminuíram um pouco. Ela está mais próxima de mim e Jeremiah sente ciúmes dela. Que ironia não?
Eu estou completamente recuperada. Sinto leves dores no estômago, mas só preciso tomar um medicamento e pronto. E já posso andar sem a cadeira de rodas.
-Jeremiah?
Jeremiah e eu estavamos no quarto. Ele estava lendo alguns papeis enquanto eu falava com ele.
-Sim?
-Você sabê quê a partir de hoje a Molly podê dá a luz a qualquer momento, não sabê?
-Sei, docinho. Já cuidei disso.
-Eu quero o bebê, Jeremiah.Jeremiah me olhou rapidamente.
-Você o que?
-Eu quero o bebê. Ele iria ser o nosso filho não é? Então eu ainda o quero.
-Você tem certeza do quê está falando?
-Tenho amor. Não posso ter um bebê que seja gerado em mim, essa é a oportunidade de dá amor a um pequeno ser e ter esse amor de voltá para o resto da vida.
-Mas eu também amo você.Jeremiah falou ao me beijar, logo depois me abraçando e me deitando na cama.
-Eu sei, amor. Mas o dele ou dela é diferente. Vamos dá o amor que ele precisa e ele vai nôs retribuir.
-Eu estou orgulhoso de você, docinho.Sorri enquanto puxava Jeremiah para um beijo.
Na manhã seguinte, acordei primeiro que Jeremiah. O que é um pouco estranho, porquê ele costuma acordá primeiro. Me levantei e fui para cozinha. Eu estava preparando o café da manhã quando ouvi a voz de Molly.
-Olha só se não é o meu impedimento de dormir.
-Do que está falando?
-Que você poderia ser mais silenciosa.
-Ah sim, está falando de ontem a noite?
-Isso mesmo.
-Molly, querida só uma coisinha. Cuide da sua vida, que eu cuido da minha.Molly revirou os olhos e se sentou.
-Você tomou o remédio hoje?
-Não.Paguei o remédio e um copo com água. Molly tinha que tomar o remédio, era ele que ajudava do desenvolvimento do bebê.
-Tome isso.
-Por que você está tão preocupada com o meu bebê?
-Só tome a porra do remédio, Molly. Você é a grávida aqui e não se importa nem um pouco com o bebê.Molly pegou o remédio e tomou. Terminei de preparar o café da manhã e depois fui treinar com Ecco para me destair.
Dois dias depois, eu estava na porta do quarto de Molly. Eram duas da manhã e ela estava em trabalho de parto a quatro horas. O parto está sendo complicado e o que me deixa maia anciosa é que só um pôde sobreviver, ou a Molly ou o meu bebê. Jeremiah estava lá, junto com um médico.
Eram quase quatro da manhã quando o bebê nasceu. Molly morreu no parto. Mas o bebê estava bem. Era uma menina. O médico fez todo procedimento, então depois fiz a minha parte. Dei banho nela e a troquei. Pedi a Ecco para preparar uma madeira para ela.
-Tudo bem por aqui?
Ouvi a voz de Jeremiah e logo depois seu braço rodear minha cintura.
-Sim. Ela dormiu.
Estávamos no quarto da nossa filha. Era tudo branco, pela escolha de Molly não sabíamos o sexo.
-Você vai fazer o que com o corpo da Molly?
-Não se preocupe com isso. Precisamos escolher um nome para ela.
-Sim. Eu já tinha pensado em alguns. Stormy, Jellina e Sienna. Qual você gosta mais?Jeremiah olhou para a bebê no berço e depois para mim.
-Jellina.
Jeremiah e eu saímos do quarto de Jellina e fomos para o nosso.
-Você só escolheu Jellina porquê se parece com o seu.
-Claro.Jeremiah falou como se fosse óbvio, me fazendo rir. Já Estava quase amanhecendo e nós só estamos indo dormir agora. Eu ainda estava com muita coisa na cabeça, o nascimento da Jellina, a morte de Molly e como as coisas vão ser de agora em diante quê tenho uma filha.
No dia seguinte, acordei com o choro de Jellina. Jeremiah nem se quer se mecheu na cama, eu não sábia desse sono pesado dele. Me levantei e fui até o quarto dela.
-Oi querida.
Peguei Jellina do berço enquanto tentava acalma lá. A fralda não era, então só poderia ser a comida. Acalmei Jellina e fui preparar a mamadeira dela. Depois de dar a mamadeira a coloquei para dormir.
-Sua mamãe precisa se acostumar em acordá as sete da manhã para cuidá de você.
Consegui dormir mais algumas horas. M levantei, tomei um banho e me troquei. Passei no quarto de Jellina e ela ainda estava dormindo, então fui para cozinha. Ecco estava sentada enquanto Jeremiah preparava o café da manhã.
-Bom dia, amor.
Beijei Jeremiah e me sentei ao lado de Ecco.
-Bom dia, docinho. O que aconteceu para a Jellina está chorando aquela hora?
-Fome. Você estava acordado?
-Sim.Olhei incrédula para Jeremiah, ele sorriu e se aproximou de mim.
-Mas eu quis deixar esse privilégio para você.
-Ah claro. Eu deveria imaginá.
-Está arrependida da escolha? O pombo era melhor?Ri ao lembrá da conversa com Jeremiah.
-Não, estou feliz com a nossa filha.
-Essa é a conversa mais estranha que eu já ouvi.Jeremiah e eu rimos enquanto olhava para a expressão desentendida de Ecco.
Beijinhos 💋
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JEREMIAH
FanfictionSerena Winchester é uma policial assistente do comissario Jim Gordon. Tem vinte e oito anos e está trabalhando com ele a quase três anos, então conhece bem o caso de Jerome Valeska. Serena vive sozinha em seu apartamento e se dedicá em seu trabalho...