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иιиє ϲαρA noite, Meggie bateu em minha porta e entrou, fechou a porta e se sentou na minha frente em cima da cama, praticamente em cima de mim. Desviei minha atenção do celular e a olhei.
Sorrio.
- Oi, Teddy. - deixo o celular em cima do meu colo.
- Você ainda tá com raiva? - ela mantinha uma carinha que me derreteu.
Neguei.
- O papai me disse que vai me levar pro médico, e a mamãe disse que eu tô louca. - vai gesticulando, parecendo estar bem triste com isso.
- Não é tão ruim ir ao médico, ele vai ser seu amigo, vai ouvir o que for vindo de você. - fui gesticulando.
Ela suspira profundo. Meggie leva as duas mãos a frente do corpo e as deixa em formato de "X", ainda com sua cara de cachorrinho. Como um "não" bem firme.
- Por que não quer ir? - indaguei.
- Eu não tô doente.
- Você fala sozinha.
- Você também! - me atinge, o que me fez rir. - E também, faz coisas estranhas. Você deveria ir ao médico, não eu.
- Eu sei me cuidar. Você não.
Ela se senta direito, abaixando sua cabeça. Mas logo me olhando.
- Pode pedir pro papai não me mandar pro médico? - ela pergunta, lentamente fazendo os movimentos, como se hesitasse em perguntar isso.
A olhei uns momentos.
- Você disse que ia me entregar, então, não sei se valhe a pena te ajudar. - digo.
- Por favor! - juntas as palmas, como se implorasse. - Eu não vou contar, eu não ficaria contra você. Não agora, que o papai me odeia e a mamãe me acha estranha.
Era exatamente o que eu queria.
- Se é assim... vou ver o que eu posso fazer. - continuei gesticulando. - Mas você, precisa parar de me ameaçar.
Ela assente, dando um sorriso finalmente.
(...)
Eu brincava de casinha junto a Meggie. Papai entra no quarto, e nos olha. O olhei, Meggie percebe, e também olha pra trás.
- Meggie, Mei. Eu e sua mãe, queremos conversar com as duas. - ele diz. Eu suspiro, começado a guardar as coisas junto a Meggie. Nos levantamos e fomos andando.
Na sala, eu me sento ao lado de Meggie, mamãe e papai no sofá ao lado. Os olhei.
- Vocês duas passam muito tempo juntas, então devem se entender melhor do que pensamos. - meu pai começa, falando e gesticulando. - Queremos saber, se alguma de vocês tem algo pra nos contar.
- Não. - neguei, normalmente. Meggie também balança a cabeça.
- Sua mãe disse, que recentemente, viu vocês duas conversando. - papai continua. - O que é esse sinal? - ele leva as mãos ao rosto e abre.
- Palhaço. - falo. - O amigo imaginário dela, é um palhaço cor de rosa. - eu fui gesticulando, já que Meggie me olhou.
Os dois se entre olham.
- Por que vocês conversam tanto sobre ele? - ele continuou.
Olhei Meggie, deixando ela falar.
- Mei me pergunta se ele me trata bem, o que fazemos... - Meggie foi gesticulando. - Ela sempre pergunta.
- Pode nos falar também o que ele faz com você? - pergunta mamãe.
Meggie fica quieta, abaixando sua cabeça. Eles me olham.
- Ela tem vegonha de falar. Vocês querem levar ela pro médico com ela, agora, ela não quer mais confiar em vocês. - gesticulei enquanto falava.
Eles se entre olharam, com feições preocupadas. E olharam Meggie.
- É verdade Meggie, você não confia mais em nós? - mamãe perguntou.
Meggie negou, cruzando seus braços.
- Ela não é uma doente mental. - digo, tendo o olhar de Meggie em cima de mim. - Também acho, que foram muito duros. Ela só levou uma amizade imaginária para o lado real, não precisa de tratamento pra isso.
Eles ficaram quietos, me olhando, parecendo pensar.
- Eu posso conversar com ela diaramente, e contar pra vocês quando ouvir alguma coisa estranha. Não é melhor? - perguntei, também mexendo as mãos. Meggie me olhou, e os olhou.
Eles suspiram.
- Certo... - papai fala. - Não vamos mais te levar ao médico, Meggie. Pedimos desculpas por ter ofendido você desse jeito.
- Não estavamos sendo bons pais. Apenas pensamos rápido para tentar te deixar melhor. - mamãe dizia.
- Eu não estou doente. - diz Meggie. - Ele, só brinca comigo. Não me sinto sozinha, tenho muitos amigos na escola, e a Mei. Vocês também ficam comigo. Ele só é mais um.
- Muito bem, você tá certa. - papai diz. - Nos perdoa?
Meggie os olhou um momento, e me olhou, eu apenas sorri fino. Ela se levanta e mesmo hesitante vai até eles, os abraçando. Eles sorriram e abraçaram ela.
Rebecca me olha.
- Obrigada... - balbucia, quase sem fazer som algum. Eu sorrio calmamente.
Eu que agradeço.
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maybe it's... the best. /_ Laughing Jack
FanfictionAs vezes faz bem desistir, tanto para si mesmo, quanto aos outros. Mas nem sempre para os outros. _/Em processo de revisão.