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ஜ۩۞۩ஜ
τωєиτγ ѕιϰ

De novo, eu continuava na mesma, deprimida no meu quarto. Até que de repente a porta se abre, não olhei, fiquei quieta, sabendo que era o meu pai. Sabia que na naquela hora, eu tava fodida.

- Mei...? Ta acordada?

Abro meus olhos, apenas. A porta se fecha e ele se aproxima, se sentando na cama do meu lado.

- Eu soube das notícias... agora entendi o porquê de estar a quase uma semana sem nem ligar a luz do quarto. - dizia.

Continuei quieta, abaixando meu olhar ao nada.

- Ah, Mei, é uma pena que tenha acontecido. Mas sabe, você deveria arrumar uns namoros melhores. - vai dizendo.

- A Meggie te contou? - funguei levemente.

- Uhum.

Eu não disse pra ela que ele era o meu namorado, a Meggie não mente sobre essas coisas. Ele tá mentindo.

- Aquela traíra. - suspiro, era pra ser uma brincadeira, mas eu não ri, de qualquer forma, ele entendeu.

- Não disse nada pra sua mãe, ela ficaria mais triste que você em saber que talvez a filha dela vá morrer sozinha. - foi dizendo.

Isso não foi... uma brincadeira.

- Sei lá... sabe? Tô achando que tem algum demônio na minha cola. - vou dizendo. - Acha que eu deveria voltar pra igreja?

- Ela pode te salvar do que?

- Desse demônio. - o olhei finalmente.

Ele fica uns segundos quieto, e logo, sorri fino. Ele realmente, entendeu quem eu chamei de demônio.

- Eu pedi um afastamento de uns três dias na escola, quinra e sexta da próxima semana você vai ir, sem falta. - disse. - Tente ficar melhor.

- Ta bom... - sussurrei. - Obrigada. - um sorriso calmo surgiu fracamente nos meus lábios.

Ele passa sua mão em minha testa, e se levanta, saindo do quarto. A porta se fecha, e eu também fecho os meus olhos, esperando uns dez segundos pra suspirar profundamente. Eu não sei mais mentir.

Eu estava quieta, até ouvir, a porta sendo trancada. E ela apenas se tranca por dentro. Eu quis enfiar minha cara no travesseiro e gritar.

- Não é ele que entende de mentiras. - ouço sua voz calmamente, e ao abrir os meus olhos, vi ele agachado a minha frente, me encarando com um sorrisinho. - Você que não se esforça.

- Também... - murmuro.

Jack me encarou, e suspirou, parecendo meio estressado.

- Você realmente tá assim por ele? - pergunta.

- Tem a ver... e eu juro, que não tô provocando. - falei, e diante da sua cara, dei um sorrisinho. - É só tristeza, mas não passa.

Jack se levanta, mas antes que ele se afastasse, eu segurei seu pulso.

- Espera ai, seu palhaço. 

maybe it's... the best. /_ Laughing JackOnde histórias criam vida. Descubra agora