O CONTRATO

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O tempo é um contrato irrevogável.

Natália Macklen

"Será que devo começar a assinar meu nome como Natasha Macklen?

Não quero me arrepender depois. Sabrina me aconselhou a pensar bem antes de tomar qualquer decisão, afinal, ela parece ter muita experiência com esse tipo de situação, enquanto eu...

— Senhorita, não tenho o dia todo.

— ...

— Vamos, senhorita!

Terminei meu café rapidamente e o segui. Notei que os seguranças nos acompanhavam de perto.

Um deles abriu a porta para James passar, e ele fez um gesto para que eu andasse à frente. Ao atravessar a porta, senti sua mão em minhas costas, me guiando até uma limusine. Meu estômago revirou.

O que eu estou fazendo?

Meu instinto gritava que isso estava errado. Eu estava entrando no carro de um estranho, indo para um lugar desconhecido. Mas, antes que pudesse repensar minha decisão, o motorista abriu a porta e eu entrei.

— Para onde, senhor James Hastings?

Disse o motorista olhando pelo retrovisor.

— Para o meu escritório na empresa, por favor jake.

Espera... O quê? Meu olhar foi direto para James. Ele sorriu e se acomodou ao meu lado, parecendo tranquilo.

Meu coração acelerou.

James Hastings... O bilionário dono dos Hotéis Hastings.

A família Hastings era famosa no mundo todo

— não só pelos negócios, mas também pelos escândalos de seus herdeiros. Seu nome estava em diversas manchetes de revistas de fofoca que eu costumava folhear no banheiro.

— Posso chamá-la apenas de Natasha?

— Como? Ah, sim. Esse é meu nome, senhor James.

— Não precisa me chamar de "senhor James". Isso me faz sentir como meu pai.

— Rsrsrs, tudo bem... James.

Ele riu.

— Minha mãe só me chama assim quando está brava comigo.

— Então é melhor eu não te irritar.

— Boa ideia. Ah, e Natasha é um nome bonito. Muito melhor do que "Natti". Parece uma abreviação sem propósito para esconder um nome marcante.

Se "Natasha" fosse realmente meu nome, talvez eu me sentisse lisonjeada. Mas eu apenas sorri. Ele tinha um sorriso bonito.

A limusine entrou na garagem do edifício Hastings. O motorista desligou o carro, e eu me preparei para abrir a porta, mas James segurou minha mão.

— Espere. Primeiro, precisamos garantir que a área está segura.

— Como assim?

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