Gregório

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    Eu dirigia com uma esperança tão grande, que quase me engasgava quando tentava falar algo. Cada vez mais perto da possível estadia dela. Candinha segurava com força o cinto de segurança com uma mão e a outra segurava um pedaço de papel.
    - Está bem Candinha?
    - Sim meu querido. Só um pouco apreensiva com o que podemos encontrar por lá. E se ela não estiver?
    - Eu não sei Candinha, mas algo me diz que ela vai estar.
    - Que Deus nos ajude a encontrá-la.
       Consegui ver a casa ao longe. Pisei um pouco mais no acelerador e logo me vi no terreno ao lado da casa. Candinha soltou o cinto e desceu do carro. Fiz o mesmo.
    - Filho, venha aqui.
      Me aproximei dela, com o coração aos pulos. Ela segurou minha mão.
    - Deus está contigo. Vai dar tudo certo está bem?
      Sorri e dei um abraço nela. Me senti mais relaxado, mas logo me vi em pânico ao ouvir gritos vindos lá de dentro. Gritos conhecidos. Eram os gritos dela. Corri na direção da porta, e logo me vi dentro da casa.

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Blue Hill (Morro Azul)Onde histórias criam vida. Descubra agora