❎ - - - - - - CAPÍTULO 05 - - - - - - ❎

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Sorri com escárnio para os seguranças, que me encararam feio, abrindo a passagem para mim

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Sorri com escárnio para os seguranças, que me encararam feio, abrindo a passagem para mim. King, meu macaco, veio correndo atrás de mim, subindo pela minha perna e abraçando meu pescoço. Entro na mansão, vendo Eric de pé, na sala, de braços cruzados e com uma cara nada boa.

— Onde infernos você estava?! — Exclamou, vindo em minha direção. Suspiro, retirando meu casaco e o deixando no cabide que havia ali.

— Virou meu pai para querer satisfação? — Rebato, ainda calma, porém, eu tenho certeza que essa tranquilidade não iria durar por muito tempo.

— Amora, chega de brincadeiras! Eu sou seu noivo!

— Ahh! Agora você lembra disso? Olha só, para o seu governo eu já sou bem grandinha e já sei cuidar de mim mesma. De todo caso, agradeço a preocupação patética. — Ironizo, passando por ele e subindo as escadas.

— Onde aprendeu a lutar? — Questionou, abaixando o tom de voz. Paro na metade da escadaria, o olhando.

— Isso importa? — Ele me encarou, de uma forma matadora.

— Devo saber com quem estou lidando. — Eu sorri, suspirando.

— Você nunca vai ter 100% de informação sobre mim. Não importa o quanto eu fale das minhas habilidades. Você, como o homem machista que é, não vai entender nunca. Boa noite! — Sorri, subindo as escadas e indo ao quarto, que logo descobri pertencer ao Eric, mas eu sinceramente não ligo com isso. Qualquer erro, fica fácil de matá-lo.

Mas assim que entro, vejo minha mala jogada e minhas roupas picotadas, espalhadas pela cama. Apenas sorri, já sabendo que isso era obra daquela loira maluca. Tudo bem... Se ela quer jogar, vamos jogar.

Sigo para o closet, vendo as roupas do Eric e as dela. Pego suas roupas, juntando tudo em uma mala. Desço as escadarias com cuidado, sabendo que Eric estaria no escritório. Vou até um dos seguranças, vendo eles me encararem confusos por eu estar com uma mala em mãos.

— Podemos ajudá-la, senhorita? — Um deles questionou, prestativo. Sorri, assentindo. Uma pessoa educada e prestativa é tudo que peço!

— Sim. Eu estava arrumando minhas coisas, e... bem, eu trouxe muitas roupas, e são todas desnecessárias. Então será que você pode doá-las ao bairro? Tenho certeza que tem muita jovem da minha idade que iria adorar tudo isso. — Falo, vendo os dois seguranças sorrirem, pegando a mala.

— Claro que sim! A senhorita é muito gentil. — Ri por dentro e sorri por fora.

— Obrigada, faço o que posso para ajudar quem precisa. Mas eu quero que vocês façam isso logo, tudo bem? — Eles assentiram, já saindo com a mala. Sorri, virando às costas e seguindo de volta para o quarto, querendo poder ver a cara daquela maluca ao ver todo mundo usando suas roupas.

Se ela acha que rasgar as minhas foi uma grande ideia para me fazer sair daqui, está muito enganada. Isso só me dá ainda mais gás para provocar o quanto puder.

Sigo para o banheiro, resolvendo tomar um banho rápido e escovar meus dentes. Eu não tinha trazido secador, então meu cabelo iria demorar uma eternidade para secar.

Entro no closet, vendo agora só as roupas do Eric. Ele era bem estiloso, não vou mentir. Só marcas caras e que devem ter o preço dessa mansão. Capitalista opressor. Sorri, pegando uma camisa social branca, a vestindo. Já que eu não tinha roupas no momento, iria improvisar. Olha, isso pode ser bem sugestivo...

Olho pela janela, vendo a loira chegando de táxi. A vingança pode ser tão bem apreciada...

Saio do quarto, correndo até o escritório do Eric, vendo ele trabalhando em sua mesa, como sempre.

— Oi. — Falo, sorrindo delicadamente. Eric me olhou de cima abaixo, confuso, procurando as palavras certas para poder falar comigo.

— Por que está usando minha camisa? — Questionou. Suspiro, caminhando até ele e me sentando em sua mesa, cruzando as pernas.

— Porque a sua namoradinha rasgou todas as minhas roupas. — Falo, vendo ele me olhar com espanto.

— O quê? — Antes que eu pudesse explicar, a porta do escritório se abre. Rapidamente finjo cair da mesa, e Eric que estava na minha frente me segura pela cintura por puro reflexo. Foi o suficiente para aquela mulher surtar.

— O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?! — A loira gritou, nos olhando com fúria.

— Débora, não comece com seus dramas. Não está acontecendo nada! — Eric ditou, impaciente.

— Ah, não está?! E o que ela faz seminua nos seus braços?!

— Opa, minha querida, essa você mesma pode explicar, não? — Falo, chamando sua atenção. Apoio minhas mãos na mesa, a olhando com presunção. — Diz para ele o que você fez. — Ela me encarou, nervosa.

— Eu não fiz nada! Eric, essa mulher é uma cobra! — Exclamou, forjando um choro que não existia. Sorri, mergulhando meus dedos em meus cabelos.

— Talvez eu seja, querida. Afinal, com cobra não se mexe, não é? — Insinuo, a olhando. — Sabe o que pode te acontecer ao mexer com a futura esposa de um capo? — todo mundo ficou em silêncio, e logo Eric segurou meu braço levemente, chamando minha atenção.

— Não seja radical, Amora. Eu vou conversar com ela para te deixar em paz. — Suspiro, cruzando os braços e o olhando.

— Não. Você vai conversar comigo. Estou cansada disso e temos que colocar muitos pingos nos "is". — Dito, vendo ele me encarar sem muita opção.

— Débora, por favor, saia. — Eric falou, em um tom baixo, não desviando seu olhar do meu.

— O quê?! E deixar vocês aqui? Não mesmo!

— Saia, Débora! — Eric exclamou, agora impaciente e a encarando. Ela bufou, cruzando os braços e saindo furiosa. Eric voltou a me encarar. — Ok, Amora. Vamos conversar. Eu realmente tenho muitas perguntas para você.

Sorri, dando de ombros e me sentando na mesa novamente.

Pode começar.

PROMETIDA AO DIABO - A Era Das Alianças (Romance Hetero) Onde histórias criam vida. Descubra agora