❎ - - - - - - CAPÍTULO 07 - - - - - - ❎

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No dia seguinte, acordei um pouco tarde

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No dia seguinte, acordei um pouco tarde. Ouço um barulho vindo da área da piscina. Me levanto, ainda sonolento e caminhando até a varanda, acabando por ver Amora pulando na piscina, nadando até a outra extremidade.

Eu não podia negar o fato de que ela era muito gostosa, especialmente naquele biquíni vermelho que contrastava com seus cabelos ruivos. Tinha belas curvas e logo notei que eu não era o único a observá-la. Os seguranças da entrada e do jardim estavam babando nela, o que de certa forma me incomodou. Só tem um jeito de acabar com a festinha deles!

Sigo rapidamente para o banheiro, escovando meus dentes e vestindo um short de banho, seguindo para a piscina e pulando na mesma. Percebi que Amora se assustou, e rapidamente subiu para a superfície, me encarando surpresa.

— O lobo saiu da toca? — Brincou, sorrindo, insinuando o fato de que eu vivia a maior parte do meu tempo no meu escritório. E de certa forma, ela não estava mentindo.

— Digamos que decidi me refrescar um pouco. E marcar território. — Insinuo, indicando com a cabeça os soldados, que agora já não olhavam mais para Amora, graças a minha ilustre presença. E sorri internamente com isso. Amora gargalhou, se aproximando de mim e pousando as mãos em meus ombros, com o rosto extremamente próximo do meu.

— Acho que eu posso curtir esse joguinho de posse. Mas eu garanto ser pior do que você. — Ditou, me virando às costas e mergulhando na água, o que realmente me deu uma puta visão do seu corpo, e especialmente da sua bunda.

— Quero ver do que você é capaz. — Falo, vendo ela me encarar sorridente.

— Cuidado. Eu posso te assustar. — Brincou, o que me fez ri, nadando até ela, que já estava sentada à beira da piscina, com os pés dentro da água.

— Já enfrentei muita coisa, eu garanto que aguento. — Ela sorriu, e eu logo me sentei ao lado dela, pegando a toalha e sacudindo meus cabelos encharcados.

— Qual a sua relação com os russos? — Amora questionou, o que me surpreendeu por esse tipo de interesse.

— De mal a pior. Aliás, soube que Petrov tentou casar com você. — Comento, vendo ela ri curtamente, colocando o roupão de banho e secando seus cabelos com a toalha.

— Não é de agora. Se fui tantas vezes sequestrada, foi todas por ele. — Ditou, o que me deixou surpreso.

— Sério? — Ela assentiu.

— Por isso meu pai estava louco atrás de uma aliança “segura” para mim. A Rússia também tem fortes aliados e meu pai estava em uma fase crítica da Máfia. Não poderia lutar sozinho. Petrov nunca quis me matar. Ele tentou forçar um casamento, tentou... me violentar, até ameaçar a vida da minha família. Mas graças aos treinamentos no Brasil, eu soube lidar com esse tipo asqueroso. — A encaro, agora mais seriamente.

— Não sabia disso. Seu pai me contou poucas coisas sobre os russos e tudo que eu sabia é que ele tentou uma aliança com o Brasil, mas foi recusado. — Explico e Amora assente.

— Meu pai podia está quase afundando sem muitos aliados, mas ele jamais me colocaria nas mãos de Petrov. Aliás, eu mataria aquele desgraçado e toda a população Russa se eu tivesse que me casar com ele. É um nojento machista que tem regras absurdas na qual eu realmente não me adaptaria. — Sorri com aquilo, suspirando profundamente.

— E será que ele já sabe que você vai casar comigo? — Questiono, já não achando mais tão estranho falar sobre meu casamento com Amora. Seria bom ter alguém como ela ao meu lado. E ao que parece, entende muito bem o que iremos enfrentar pela frente. A nossa união é inevitável.

— Se souber, estou estranhando nenhum movimento dele.

— Se ele souber que você vai casar justamente comigo, pode ter certeza que enfrentaremos uma terceira guerra mundial. Petrov me odeia por N razões e posso dizer que o sentimento é recíproco. Mesmo que você saiba lutar e se defender, como disse, ainda assim é bom prevenir mais outro sequestro. Você pode ter se safado várias vezes, mas alguma hora ele vai conseguir o que quer. — Para a minha surpresa, Amora concordou, suspirando baixinho.

— Eu quero matar aquele homem... — Amora murmurou, e eu acabei não conseguindo segurar a risada. Ela me olhou rapidamente. — Do que está rindo?

— Desculpa, Amora. É que... é difícil te imaginar matando alguém. — Falo, vendo ela me encarar divertida.

— Quer ver uma coisa? — Assenti, vendo ela se levantar e ir até a sua bolsa posta em cima de uma das espreguiçadeiras, voltando até mim com um caderno em mãos.

— O que é isso? — Questiono e ela sorri, me entregando.

— Cada pessoa que morre em minhas mãos eu anoto em um caderninho, para quando abrir, me lembrar de cada um, e de como aconteceu sua morte. Seja com bala, arma branca ou tortura. Tudo está anotado. — Explicou, me deixando perplexo ao ver as incontáveis páginas completas e com diferentes mortes descritas.

— Você matou o sucessor do capo australiano? — Questiono, um pouco surpreso ao ver que ele havia sido torturado e o corpo fora colocado em praça pública.

— Ah, ele era um mimado idiota que me encurralou em um beco. Eu estava viajando a negócios e apareceu esse babaca tentando algo comigo. Eu nem sabia no início que ele era filho do capo australiano, mas isso só me deixou ainda mais satisfeita depois.

— Está me surpreendendo. — Comento, vendo ela me olhar sorrindo.

— ERIC!!! — Praguejo mentalmente ao ouvir a voz de Débora. Nessa situação que me encontro agora, ela no mínimo iria metralhar meus ouvidos por cinco horas seguidas.

— Boa sorte. Não estou com paciência para ela hoje. — Amora ditou, se levantando e sorrindo, pegando suas coisas e correndo para dentro de casa.

Que maravilha...

PROMETIDA AO DIABO - A Era Das Alianças (Romance Hetero) Onde histórias criam vida. Descubra agora