❎ - - - - - - CAPÍTULO 11 - - - - - - ❎

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— ERIC, SEU DESGRAÇADO!!! — Acordo assustado, sendo empurrado para fora da cama

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— ERIC, SEU DESGRAÇADO!!! — Acordo assustado, sendo empurrado para fora da cama. Gemo de dor ao bater minhas costas contra o piso de mármore. Me sento, vendo Amora furiosa e se vestindo com um robe preto.

Mas e agora?! O que infernos eu fiz?!

— Qual é a porra do seu problema?! — Exclamo, me levantando e cobrindo minha nudez com o lençol. Ela respirou fundo, forçando um sorriso e se aproximando lentamente.

— O que aconteceu ontem? E nem ouse mentir para mim! — Exclamou. Tento entender o motivo de tanta raiva, e logo penso ser no fato de que nós dois acordamos sem roupa.

— Não aconteceu nada, beleza? — Ela cruzou os braços, me olhando descrente. — Amora, não estou mentindo. Você bebeu demais e eu tive que te trazer para casa antes que... antes que Petrov se aproveitasse da sua situação. Você adormeceu no caminho para casa. — Informo, sendo sincero. E foi muito difícil trazê-la para casa.

— Que eu lembre eu fui vestida para a festa! — Suspiro, passando as mãos nos cabelos.

— Sim, e no meio da noite começou a tirar a roupa e rebolar para todos os lados reclamando de calor. Tive que baixar a temperatura do ar-condicionado no mínimo para você se acalmar e me deixar dormir.

— Ok, e por que você também está sem roupa? — Reviro os olhos com o interrogatório dela.

— Após te deitar na cama eu fui tomar banho. Estava cansado demais e resolvi dormir assim mesmo. Satisfeita ou tem mais alguma pergunta? — Questiono, vendo ela bufar, apertando o nó do robe e saindo do quarto. Céus, eu sou o homem mais paciente desse mundo. Eu tenho certeza.

Tiro o lençol, vestindo uma cueca limpa e pegando meu celular que estava carregando. Havia inúmeras ligações e mensagens de Débora. E eu tenho quase certeza que 99% das mensagens seria me xingando por conta da festa de ontem. Ela quis ir, mas não permiti. Eu a conheço muito bem. Sei o quanto é geniosa, então proibi sua entrada. Obviamente ela ficou furiosa com isso.

Petrov não fez nada de estranho, o que por sinal já era estranho. Ele apenas rondou o local e notei que não tirava os olhos de Amora. Por isso resolvi tirá-la mais cedo da festa. Ela não estava em sã consciência e eu preferi não arriscar.

Deixo o celular de lado. Depois eu me entenderia com Débora. Sigo para o banheiro, escovando os dentes e vestindo apenas uma bermuda jeans, descendo para a cozinha, onde Amora já se servia na mesa farta. Eu tinha empregados muito eficientes, admito.

Me junto a mesa, pegando uma torrada e geleia, me servindo logo em seguida com meu inseparável café.

Ultimamente, já não me é estranho ver Amora para todos os lados. Antes era Débora que vivia em minha casa, em minha cama, dividindo o café da manhã comigo. E ela era um doce todos os dias. Mas depois que Amora chegou, Débora anda se comportando de uma forma que nunca vi na vida. Ela não tem motivos para ciúmes. Desde o início já sabia que isso iria acontecer.

Não vou mentir, Amora realmente é uma linda mulher, e tem um corpo escultural. Sua personalidade é intrigante e eu não vou achar ruim ter uma mulher como ela ao meu lado. Ela sabe se defender, é decidida e não leva desaforos para casa. Eu admiro muito mulheres assim.

Sempre me vi rodeado de mulheres submissas, dado ao mundo em que vivo, é normal ver um homem maltratando ou humilhando sua parceira. Mas desde que Amora chegou em minha casa, ela se demonstrou muito mais forte do que parecia. Indiretamente, deixando claro que não era somente um troféu. Ela era uma mulher e queria ser reconhecida como tal.

Mesmo meus pais insistindo em me empurrar uma mulher obediente e dona de casa, eu nunca concordei com isso. Eu não tenho paciência e muito menos tempo para está dando ordens e dizendo tudo que minha esposa tem que fazer. Isso é o mesmo que cuidar de um filho. Eu quero ter uma mulher ao meu lado. Uma mulher de verdade. Não uma marionette que precisa ser guiada o tempo todo.

Felizmente, eu mirei no acordo certo.

— Amora. — Chamo, vendo ela me olhar. Estava com a boca cheia de pão e por isso não falou nada, o que me fez sorri com a cena.

Uma hora, uma mulher forte e inteligente. Outra, uma garotinha sem etiqueta e infantil.

Perfeita!

— Eu permito que faça parte da Máfia. Quero que me ajude. — Falo, e no mesmo instante ela se engasga. Sirvo rapidamente um copo com água, me levantando e dando tá pinhas em suas costas. — Você está bem? — Questiono, vendo que agora ela estava mais calma, bebendo a água e massageando o peito com a mão.

— Está falando serio? — Questionou, sorrindo largamente e se levantando. Sorri, assentindo.

— Sim. Você pode participar da Máfia. Não preciso de provas. — Ela soltou um gritinho de felicidade pulando em meus braços, o que me fez ri, a abraçando de volta.

— Ah, obrigada! Não vai se arrepender! — Exclamou, saltitante. Nos afastamos aos poucos, mas seus braços continuaram envolta do meu pescoço e minhas mãos em sua cintura. Pude visualizar de mais perto seus olhos verdes. Um olhar intenso e lindo.

Meu olhar desceu automaticamente para seus lábios. Uma boca pequena e rosada. Automaticamente, puxo sua cintura para mais perto do meu corpo, fazendo seu rosto ficar mais próximo do meu.

Aquela boca... Estava tão próxima da minha...

— ERIC!! O QUE DIABOS ESTÁ FAZENDO?!!

Débora?

PROMETIDA AO DIABO - A Era Das Alianças (Romance Hetero) Onde histórias criam vida. Descubra agora