❎ - - - - - - CAPÍTULO 14 - - - - - - ❎

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— Se quiser, sabe muito bem que pode ficar com a gente

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— Se quiser, sabe muito bem que pode ficar com a gente. — Jake falou, enquanto eu terminava meu café e vestia um casaco que roubei do closet de Jake. Eu havia passado a noite no apartamento que ele vive, junto com Mia.

— Eu sei, mas de qualquer forma, uma hora ou outra eu tenho que voltar. — Resmungo, insatisfeita.

— Se aquele desgraçado te tratar mal, é só me mandar uma mensagem e eu acabo com a raça dele! — Jake falou, o que me fez sorri.

— Não se preocupe, querido. Eu mesma faria isso. Bem, agradeço a hospedagem, mas agora eu preciso ir. — Falo, abraçando Jake, deixando um beijo em sua bochecha e fazendo o mesmo com Mia, que já estava emburrada.

— Meu docinho, fica com a gente. Estou muito solitária aqui. — Lamentou, o que me fez ri.

— E o Jake?

— Ele so fica no celular trocando nudes com aquele amigo do seu noivo e ignora minha presença! — Ditou, me deixando chocada.

— Mia!!! — Jake exclamou, sem jeito. — Olha só, isso não é verdade.

— E o que você estava fazendo quando cheguei em casa e você estava com o seu pênis para fora com a câmera do celular apontando para ele? — Mia rebateu, destruindo qualquer vestígio de inocência que eu gostava de acreditar que ainda tinha.

— Ok, acho que já deu minha hora. Divirtam-se com... os nudes. — Falo, meio confusa, dando de ombros e saindo dali.

Sigo até o carro estacionado, mas assim que eu abri a porta, alguém a fechou de imediato. Olho para frente, me assustando ao ver Petrov, que sorria nojento para mim.

— Amora... não tive a oportunidade de dizer o quão linda estava naquela festa. — Comentou, me deixando ainda mais enojada.

— O que você quer, Petrov?! Não se cansa de ouvir o quanto eu tenho nojo de você?! — Exclamo, vendo ele suspirar.

— Eu já não me incomodo com isso. Você ainda vai ser minha. Aquele babaca não sabe como aproveitar bem uma mulher de verdade... — Murmuro, fazendo menção de me tocar, mas bato em sua mão, o empurrando.

— Não ouse tocar suas mãos em mim! — Exclamo, furiosa. Ele riu, me encarando.

— Aaah, ainda por cima é uma gata selvagem. É meu tipo perfeito.

— Algum problema aqui? — Olho para o lado, me surpreendendo ao ver Yan, encarando Petrov friamente.

— Nenhum... Estamos apenas conversando. — Petrov falou, cinicamente, saindo em seguida.

— O que faz aqui?! Não preciso que me defendam! — Falo, o encarando irritada. Ele me olhou, suspirando.

— É a minha cunhada. Petrov é meu inimigo e acredito que seu também. Então é meu dever sim cuidar para que minha família esteja bem. — Bufo, revirando os olhos e cruzando os braços. — Aliás, o que está fazendo na rua tão cedo?

— Não é da sua conta! — Exclamo, entrando no carro de uma vez, batendo a porta. Yan se apoiou na janela, me fitando. Seus olhos azuis ficavam ainda mais intensos na luz do dia.

— Estou sendo educado com você, Amora. Pode me dá uma carona? — Pediu, em um tom tão calmo que já estava me irritando.

— Acha que eu tenho cara de Uber?! — Questiono, impaciente. Ele sorriu, dando a volta no carro e entrando, ocupando o banco passageiro, o que me fez revirar os olhos.

Dou partida, tentando ignorar a presença de Yan. Não tivemos muitas oportunidades para conversarmos, mas desde a primeira vez que nos encontramos não foi algo muito agradável.

— Por que está tão brava? — Yan questionou, quebrando o silêncio.

— Uma dupla de irmãos irritantes que agora não largam do meu pé. — Ironizo e ele me encara, certamente recebendo meu recado.

— É por causa da amante de Eric, não é? — Questionou, mas fico em silêncio, suspirando. — Olha, Amora, Débora é realmente a queridinha dos meus pais. Ela soube como influenciá-los ao seu favor. — Comentou, mas permaneço em silêncio. — Mas você é futura esposa do meu irmão. Precisa fazer ambos entenderem isso. Eu realmente odeio o que Eric está fazendo com você.

— Desde quando se preocupa comigo? — Questiono, desconfiada.

— Desde que me provou ser verdadeira. Você não finje um personagem para agradar alguém. Eu realmente admiro pessoas assim. Débora sempre se colocou como correta na frente dos meus pais, e até hoje diz para eles que ainda é virgem. — Rimos no mesmo instante.

— Se ela é virgem, eu sou a Rainha Elizabeth. — Brinco, negando. Yan riu, assentindo.

— Ah... Amora, quero me desculpar pelo meu comportamento com você ontem. Te julguei erroneamente e me sinto mal por isso. — Sorri, o olhando de relance.

— Fica calmo, não sou de guardar rancor. — Falo, agora mais calma.

— O que pretende fazer? Vai deixar Esse romance entre os dois continuar? — Yan questionou, curioso.

— No início eu não me importei. É um casamento para formar alianças, mas... Essa relação deles já está atingindo meu limite, e Débora é um inferno. Então, já estou cansada de ser boazinha com os dois... — Comento, diminuindo a velocidade e vendo os seguranças abrirem o portão para mim, na qual passei com o carro.

— O que vai fazer? — Yan questionou, parecendo assustado.

Acabar de vez com essa palhaçada. Nem que alguém precise morrer para isso... — Falo, abandonando o carro e entrando em casa.

Eric vai me ouvir. E vai ouvir calado!

PROMETIDA AO DIABO - A Era Das Alianças (Romance Hetero) Onde histórias criam vida. Descubra agora