❎ - - - - - - CAPÍTULO 12 - - - - - - ❎

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Eric me soltou rapidamente, assim que aquela mulher apareceu, nos encarando como se tivéssemos acabado de transar na frente dela

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Eric me soltou rapidamente, assim que aquela mulher apareceu, nos encarando como se tivéssemos acabado de transar na frente dela.

Por pouco isso não acontece. Eric é muito gostoso. Sou sincera, apenas.

— Você definitivamente não me ama mais, não é?! Essa vadia mal chegou e já está tentando se jogar em cima de você! — Exclamou, e antes que Eric tentasse justificar eu entro na frente, a encarando.

— Espera um minutinho aí, amada. Eu não estou me jogando em cima de ninguém. E se eu estivesse, qual é o problema?! De qualquer forma, vamos ter que nos beijarmos no casamento. Que tal parar de me xingar e olhar mais para a sua falta de amor próprio? — Ela me encarou, furiosa.

— Se não calar a boca e ficar longe do meu namorado, eu vou acabar com você, garota! — Ameaçou, o que me fez ri. Tadinha...

— Seria morta no mesmo instante se fizesse isso. — Ela começou a chorar, misturando a tristeza com a raiva. E notei que Eric ficou mexido com isso.

— Débora... eu não quis te magoar... Não fica assim. — Eric murmurou, indo até ela e a abraçando. Suspirei, não gostando de presenciar aquilo, mas o que eu poderia fazer? Não gosto da ideia de que Eric possa está mexendo comigo. Isso é definitivamente perigoso e eu realmente não quero ter que brigar com outra mulher por causa de homem.

Bufo, virando as costas e subindo as escadarias. Resolvo tomar um banho rápido, procurando algo para vestir. Eu precisava ocupar minha cabeça com alguma coisa, se não eu iria enlouquecer dentro dessa casa.

Procuro por alguma roupa no closet, optando por vestir um shortinho jeans curto e um camisão branco, que chegava a cobrir meu short. Calço uma bota de cano curto preta e escovo meus cabelos, tendo o auxílio do secador para isso.

Após devidamente renovada, desço do quarto, vendo Eric na área da piscina, sentado na espreguiçadeira com aquela mulher em seu colo. Pelo visto os pombinhos fizeram as pazes... Idiotas!

Sigo para o escritório de Eric, me sentando na poltrona, atrás da sua mesa e abrindo a gaveta, olhando os documentos por cima e finalmente encontrando a ficha de Petrov.

Era muito estranho o fato dele não ter tentado nada na festa de noivado, além de que, eu também querua descobrir qual era a ligação entre ele e Eric. A festa foi tão louca e tão rápida, que nem conheci os pais de Eric, mas certamente eles não iriam gostar de mim depois do meu comportamento.

Foda-se eles!

Analiso a ficha de Petrov, vendo que ele já havia causado alguns prejuízos para Eric, além de ter subordinado alguns dos seus soldados, que foram devidamente castigados.

Respiro fundo, não me conformando com isso. Eu simplesmente não o queria vivo. Eu o odeio demais e realmente não quero no futuro ter que lidar com ele.

— Eric, você pode me... — Um homem entrou no escritório, mas se calou assim que notou minha presença. Ele era bonito, confesso. Loiro, olhos castanhos e em forma. — E você é...? — questionou, confuso.

— Amora, noiva do Eric. — Falo, vendo ele me avaliar de cima abaixo, com um olhar extremamente severo.

— Noiva? E é assim que a futura Sra. Graham se veste? — Questionou, com um tom rude. Ergo uma sobrancelha, o encarando como se ele fosse um completo maluco. Bem, talvez seja.

— Como é?!

— Perdoe-me, mas devo assegurar que suas roupas e seu jeito de se comportar não me parece muito adequado. — Ditou, o que me fez ri, desacreditada. Era só o que me faltava!

Me levanto, indo até ele e o encarando desafiadoramente.

— Acha que sua opinião vai valer de alguma coisa para mim, querido? Eu me visto como eu bem quiser, e se reclamar, pode ter certeza que ainda faço pior! — Exclamo, vendo ele suspirar, me olhando com repreensão.

— Como ousa me tratar dessa forma, sua insolente?! Sabe quem eu sou?!

— Um mauricinho mal educado e idiota! — Rebato, indiferente. Ele arregalou os olhos, me encarando com surpresa e indignação. — Você não tem que opinar em nada. Se Eric, que é o meu noivo, não reclama, imagine você! — Saio dali, batendo a porta e subindo para o quarto, furiosa.

Estou começando a repensar se esse casamento foi uma boa ideia...

Longos minutos depois, Eric adentra o quarto, me olhando e se aproximando vagarosamente, como se quisesse me dizer algo, mas estava escolhendo as palavras certas para isso.

Continuo parada, sentada na cama e abraçando o travesseiro em meu colo.

— Podemos conversar? — Eric murmurou, me encarando seriamente.

— Sinceramente, nesse momento eu não estou aguentando nem olhar para a sua cara! — Exclamo, vendo ele me olhar confuso.

— E o que foi que eu fiz, Amora?!

— Nada, Eric! Nada! Você é um santo! Nunca faz nada de errado! — Exclamo, impaciente e bufando de raiva.

— Olha, depois vemos isso. Eu vim falar agora com você por conta do meu irmão. O cara que você acabou de xingar e brigar... — Ditou, chamando minha atenção. Aquele mauricinho era irmão do Eric? Ótimo, raiva em dobro.

— Grande merda...

— Amora! — Repreendeu. — Yan é meu irmão mais velho. Ele é um pouco tradicional demais, e... por isso parece tão severo. Ele é Capo da Máfia Canadense e logo mais irá fechar um acordo para casar com a filha do capo espanhol, então... ele realmente é muito respeitado em nossa família. Digamos que... é um erro grave tratar alguém da nossa família da forma como você o tratou. — Explicou, o que me fez revirar os olhos.

— E o que vai fazer? Me torturar? Só tenta! — Eric suspirou, impaciente e se levantando.

— Têm assuntos que realmente não dá para falar com você! — Exclamou, irritado.

— Não mesmo! Pouco me importa a porra da sua família! Aquela mulherzinha de quinta está me tirando a paciência! — Exclamo e Eric rapidamente agarra meu braço, me fazendo levantar.

— Não fale dela assim!!! — Gritou. O empurro com força, o encarando com fúria.

— Se não o quê?!! Se preocupa tanto com ela?!

— Me preocupo sim, porque ela é a mulher que eu amo! — Suspiro, assentindo.

— Ótimo... Vai atrás dela então, e esquece que eu existo! — Exclamo, pegando meu casaco jeans e saindo dali às pressas.

— Amora!!! Volte já aqui! Ainda não terminamos! — Eric exclamou, me seguindo. Mostro o dedo do meio para ele, abandonando a mansão e entrando no carro, na qual eu já havia pego as chaves, dando partida antes que Eric me alcançasse.

Desgraçado, filho da puta! Isso não vai ficar assim, não vai mesmo!

PROMETIDA AO DIABO - A Era Das Alianças (Romance Hetero) Onde histórias criam vida. Descubra agora