❎ - - - - - - CAPÍTULO 10 - - - - - - ❎

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— Petrov está aqui

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Petrov está aqui. — Falo, vendo Eric olhar na mesma direção que eu, onde Petrov conversava com alguns convidados. Logo ele olhou em minha direção, sorrindo de uma forma nojenta e voltando a conversar com aqueles homens.

— Como esse desgraçado entrou aqui?! Só entra quem está na lista. — Eric falou, com a cara fechada.

— Eu não sei. Mas não está me cheirando nada bem. — Eric me puxou para mais longe de Petrov, sorrindo para alguns convidados e me levando até o bar, me fazendo sentar em um dos bancos.

— Você está armada? — Questionou, o que me deixou surpresa pela sua pergunta.

— Estou. Como sabe?

— Eu não sei. Só queria saber. Não vamos fazer nada. Eu vou dizer para os seguranças ficarem de olho nele, mas por agora, não vamos criar uma confusão. Ainda mais na frente dos convidados. E mais uma coisa: em nenhum momento saia de perto de mim, tudo bem?

— Eric, eu sei me virar sozinha...

— Eu sei, Amora! Mas com ele não se brinca. Eu sinceramente não estou nem um pouco afim de ter minha noiva sequestrada, antes mesmo do casamento! — O olho duvidosa.

— Você está preocupado comigo ou com o casamento? — Ele sorriu debochado.

— Com o casamento, é óbvio.

— Insolente. — Balbucio, indignada. Ele sorriu, pegando minha mão e me fazendo levantar.

— Eu também estou preocupado com você, ok? Você é valiosa demais para cair nas mãos de Petrov. — Ditou, o que me fez sorri.

— Se continuar me olhando assim, não respondo pelos meus atos. — Rebato, e ele ri, pedindo uísque ao barman.

— Essa dama selvagem também bebe? — Questionou, empurrando um copo com uísque em minha direção. Sorri, aceitando e virando a bebida garganta abaixo, vendo Eric me olhar surpreso.

— A primeira dose você esquenta a garganta. À partir da segunda, você saboreia. — Falo, pedindo dose dupla ao barman, que me serviu um pouco surpreso.

Na máfia, existia inúmeras regras. Incluindo sobre o papel de cada integrante da facção. A mulher, em especial, deveria ser apenas como uma esposa troféu. Seu papel é cuidar do marido, agradá-lo quando chegar em casa cansado, ter filhos e cuidar deles até ter a idade necessária para iniciar os treinamentos na máfia.

A mulher é encarregada apenas de acompanhar seu marido em todos os eventos, sendo educada e submissa, mas não pode beber e muito menos se afastar do marido. E se este quiser estar com outras acompanhantes. A esposa deverá entender.

Obviamente, essas regras estúpidas não se aplicam a minha pessoa.

Por esses motivos, muitas mulheres me olhavam estranho. Primeiro, porque eu estava dirigindo ao invés de ser Eric no volante. E segundo, porque eu estava bebendo com meu noivo, e não apenas o observando.

Ah, eu adoro causar esse sentimento de confusão nas pessoas. É excitante!

A mídia e em especial os fotógrafos, não nos deixavam em paz um só segundo. Para eles, Eric era apenas um um empresário bem-sucedido que estava anunciando para o mundo o seu noivado, não imaginavam que por trás dessa carinha bonita, existia um homem cruel e sanguinário.

Cruel e sanguinário...?

Ai, pensar nisso me excita em um nível absurdo. Não deveria, mas o que posso fazer? Não sou o tipo que curte os bonzinhos.

— Eric... próxima vez que houver qualquer inimigo aprisionado, acho bom me chamar antes de matá-lo. — Aviso, pegando a garrafa de uísque e enchendo meu copo. Eu estava acostumada com essas bebidas. Sou uma mulher da noite.

— Por quê? — Questionou, tirando a garrafa de uísque das minhas mãos e enchendo o copo dele. Isso era uma competição para ver quem bebia mais? Ah, querido noivo...! Não desce para o play se não sabe jogar.

— Não é óbvio? Eu quero assistir e, claro, participar. Eu já disse que quero trabalhar na máfia. — Eric suspirou, me olhando atentamente.

— Você é determinada, admiro isso. Mas você sabe os perigos que pode correr ao estar comigo em linha de frente? Meu dever é proteger você e... você sabe... — Murmurou, desviando o olhar. O encaro seriamente.

— Sei o quê?!

— Os... futuros filhos. É meu dever proteger você e os... futuros herdeiros... — Balbuciou, o que me fez ri no mesmo instante, terminando meu uísque e enchendo o copo novamente.

— Se você acha que vai tocar em mim, vai sonhando, querido. Porque eu não penso em ter filhos tão cedo. — Falo, e ele rapidamente me encara, parecendo irritado.

— Amora, sei que não nos entendemos, mas regras são regras. Você está casando comigo para me dá herdeiros. — Respiro fundo, tentando me acalmar e não ficar viúva antes do tempo.

— Estou casando com você porque a opção menos pior. Sabe Petrov? Pois é, eu não quero está com aquele homem asqueroso, então sobrou você. Foi somente para isso que casamos. Não tem história de herdeiros ou a porra que seja! — Exclamo, vendo ele suspirar, enchendo seu copo mais uma vez. A garrafa já estava secando.

— Certo, conversamos disso depois. Aqui não é um bom lugar para você se irritar. — Ditou. Apenas dou de ombros, o ignorando.

A noite se passou devagar, mas a competição entre Eric e eu com a bebida era oficial. Sempre que eu enchia meu copo, ele fazia a mesma coisa. Eu já estava um pouco tonta, mas não ia dá o braço à torcer.

A festa estava só começando!

Eric se aproximou de mim. Estávamos na pista de dança. Uma música lenta e sensual tocava. Levantei um pouco meu vestido, deixando minha perna aparecendo pela fenda, dançando sensualmente, movendo meu corpo de uma lado para o outro. Jogava meus cabelos, passava as mãos em meu corpo e puxava Eric para junto de mim, que sorria, me secando com o olhar. Os copos de bebida continuava em nossas mãos, e não queríamos saber de mais nada. Apenas de dançar até os pés não aguentarem mais.

. . . .

Pior jeito de amanhecer o dia é quando se está com uma baita dor de cabeça latejando tão forte que qualquer ruído parecia ter um efeito explosivo em minha cabeça.

Merda! Passei do ponto no álcool.

Respiro fundo, me revirando na cama, e acabo por tocar em alguém. Abro os olhos assustada, vendo Eric ao meu lado, adormecido.

Olho debaixo do edredom. Eu estava completamente nua! O que aconteceu?!

Olho para Eric, que também não usava nada.

Ah, eu não acredito nisso...!

PROMETIDA AO DIABO - A Era Das Alianças (Romance Hetero) Onde histórias criam vida. Descubra agora