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Entro na mansão, vendo Eric na sala, parecendo impaciente ao telefone. Assim que viu, ele bufou, vindo em minha direção.
— Onde infernos você estava?!! Sabe muito bem que não pode sair assim à noite! — Exclamou. Respiro fundo, o encarando.
— Eu saio para aonde eu quiser! Você não tem nada a ver com isso! — Exclamo, tentando passar por ele, mas Eric agarrou meu braço, me fazendo parar.
— Amora, eu estou falando com você! — Alterou o tom, irritado. O empurro, em fúria.
— Não encoste em mim! Você causou tudo isso, e eu preferia passar a noite na rua do que com você!
— Que gritaria é essa?! — Olho para a escadaria, vendo Débora descendo somente de lingerie, com uma cara de quem acabou de acordar. Eu ri, descrente, olhando para Eric.
— Você está fingindo preocupação com meu sumiço? E se eu estivesse aqui? Ainda iria trazer ela para o seu quarto?! Você é um cínico!!! — Exclamo, furiosa. Ele suspirou, me encarando.
— Você sabe muito bem como isso vai funcionar. Amora, querendo ou não, Débora é minha namorada. E eu exijo respeito. — Eu ri, desacreditada.
— Respeito? Por quem? Por ela eu não estou nem aí. Mas você... você não merece nada! Absolutamente nada vindo de mim! Muito menos respeito! Não passa de um babaca cafajeste que não sabe decidir o que quer!
— Amora, chega! Não me faça perder a paciência com você! — Exclamou, e novamente eu ri.
— Ah, Eric! Seja homem, seu covarde! Eu tentei aguentar essa merda porque Petrov não larga do meu pé, mas se for comparar, você é muito pior do que ele!!! — Exclamo, e em segundos sinto meu rosto arder. Eu estava desacreditada... Ele teve a coragem de me dá um tapa.
— Amora... desculpa, mas você passou dos limites. — Eric falou. O encaro, imaginando uma morte lenta e dolorosa para ele.
— Eu jamais vou aceitar que um homem levante a mão para mim e saia ileso. Eu vou matar você, seu desgraçado!!! — Exclamo, socando seu rosto com toda a força que consigo, o derrubando no chão.
Ouço Débora gritar, pedindo socorro. Mas os seguranças não iriam intervir. E se tentassem, iriam apanhar também!
— Aghr! — Eric gemeu, assim que recebeu outro soco. Rolamos no chão, e ele logo me empurrou com toda a força, me fazendo cair por cima da mesinha de centro, feita de vidro, a quebrando em mil pedaços. Gemo de dor, mas não me entrego a derrota. Me levanto, desferindo um chute no estômago de Eric e um soco em queixo, o empurrando na direção da mesa da sala de jantar, fazendo ele cair e derrubar todo o café da manhã que havia ali. Ele gemeu, me olhando com ódio e vindo em minha direção, furioso, agarrando meu pescoço, me derrubando no chão e pressionando meu pescoço, me tirando o ar. Tento me livrar, mas minhas costas doíam por causa da mesinha de centro, sem cintar que Eric estava totalmente em cima de mim. Ouço um barulho na porta de entrada, Enquanto Débora continuava gritando, aos prantos.
