❎ - - - - - - CAPÍTULO 23 - - - - - - ❎

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Rapidamente nos levantamos, eu já com arma em mãos, disparando contra eles

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Rapidamente nos levantamos, eu já com arma em mãos, disparando contra eles.

- Por que essa mulher está armada?!! - A mãe de Yan exclamou, assustada.

- Isso é hora para perguntar?! - Questiono, a puxando à força pelo braço, a colocando detrás do balcão, abaixada, junto com Eve e Débora. Me levanto, atirando nos incontáveis homens que invadiam o restaurante. Vejo Yan fazendo o mesmo, detrás de um pilar, e Eric detrás de uma mesa caída.

Como eram muitos contra três, só atirar não iria resolver muito. Saio detrás do balcão, trocando o cartucho de balas, caminhando e atirando na direção dos russos, chutando o rosto do que estava mais próximo de mim e desferindo uma coronhada na cabeça do outro.

Sem que eu esperasse, um me agarrou por trás, apertando meu pescoço com força.

- Agora eu entendo a obsessão de Petrov. Você é uma delícia... - O homem sussurrou, lambendo minha orelha. Resmungo, desferindo uma cabeçada em seu nariz, o deixando zonzo. Me viro de frente para ele já fazendo menção de atirar nele, mas Yan entrou em minha frente, desferindo um soco atrás do outro, com fúria. O cubro, atirando nos que se aproximavam, e assim que ele descontou toda a sua raiva, o encaro, sorrindo.

- E de onde saiu toda essa fúria? - Provoco, mantendo meu foco nos russos. Yan bufou, recarregando sua arma e puxando um lenço, o esfregando em minha orelha, o que me fez ri.

- Babaca imbecil... - Yan resmungou, atirando na cabeça do homem, mesmo que este já estivesse inconsciente. Voltamos para a luta física, e logo resmungo, um tanto quanto irritada.

- Não é fácil brigar com esse vestido e de salto alto! - Reclamo, levantando um pouco mais meu vestido, com as duas armas em mãos.

- E está mais sexy do que nunca. - Yan sussurrou ao passar por mim, o que me fez sorri, desacreditada. Respiro fundo, me abaixando detrás de uma mesa ao quase ser atingida por uma das balas.

- Ainda está em tempo de desistir dessa ideia, Amora. - Eric falou, me encarando. Suspiro, o ignorando e mantendo meu foco nos russos, não sabendo como haviam tantos.

- Em quesito de ser homem de verdade, Yan está muito acima de você. Ou... ele faz muito mais meu tipo do que você. - Rebato, sendo o mais sincera que consigo. Eu finalmente encontrei um homem que me entende, e que me aceita do jeito que sou. Isso não tem preço. Eric pode até ser bom em relacionamentos, mas com um tipo como Débora, que obedece e aceita tudo de cabeça abaixada. Eu jamais serei assim.

Me desespero ao ver Yan caído no chão, em meio à linha de fogo. Ah, não...!

- YAN!!! - Grito, na esperança de que ele se mexesse. Mas ele permaneceu imóvel. Tento ir até ele, mas três russos entram na minha frente, sorrindo vitoriosos. Soco o rosto do meio, chutando em seguida o da minha direita e atirando no terceiro, vendo Yan ser levado por dois dos russos. Merda...! - YAN! - Grito, em certo desespero, correndo atrás dele, mas acabo sendo atingida no rosto por um forte soco. O desgraçado subiu sobre mim, tentando me bater novamente, mas agarro seu pulso, impedindo seu movimento e atingindo a lateral do seu pescoço com a arma, o fazendo gemer de dor. Chuto seu estômago, o empurrando para longe de mim e me levantando, procurando por Yan.

Eric também estava encurralado com os russos, então saio do restaurante, procurando por Yan, até que noto uma Van saindo do estacionamento. Corro até o carro de Yan, aproveitando o fato de que estava com a chave do carro, arrancando com o veículo em alta velocidade, seguindo a Van.

Os russos começaram a atirar no meu carro, mas o mesmo era blindado, o que facilitava. Mas os desgraçados tiveram a brilhante ideia de atirar no pneu do veículo, o que fez eu perder o controle.

Praguejo mil palavrões, empurrando a porta do carro e pulando no asfalto, vendo o veículo cair ladeira abaixo, explodindo em fração de segundos e a Van ir embora.

- Merda...! - Praguejo, sentindo meu corpo latejar de dor por conta de ter rolado incontáveis vezes no asfalto, mas me forço a levantar mesmo assim.

Vejo os carros da Máfia pararem ao me ver. Eric foi o primeiro a sair, vindo em minha direção e avaliando meu estado.

- Onde está o Yan? - Questionou, mas eu ainda estava tentando recuperar o fôlego, sem contar a preocupação que estava me deixando atordoada.

- Eles o levaram. - Falo, depois de um tempo, vendo Eric praguejar, respirando fundo e me olhando novamente.

- Eu vou cuidar disso, você precisa ir a um hospital. - Ditou, tentando puxar meu braço, mas logo me livro de seu aperto.

- Não! Eu faço isso! É a mim que Petrov quer. - Falo, pegando as chaves do carro das mãos de Eric, indo em direção ao veículo, com as dores gritando em meu corpo. Pego uma M4 de um dos soldados, que não hesitou em me entregar.

- Amora, não pode ir sozinha. O que pretende fazer?!! - Eric exclamou, vindo até mim.

- Eu vou resgatar meu noivo! - Exclamo, entrando no carro e travando as portas, dando partida, ignorando os gritos de Eric.

Petrov vai me pagar muito, mas muito caro...!

PROMETIDA AO DIABO - A Era Das Alianças (Romance Hetero) Onde histórias criam vida. Descubra agora