❎ - - - - - - CAPÍTULO 09 - - - - - - ❎

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Me olho no espelho, não tendo mais paciência para trocar de roupa

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Me olho no espelho, não tendo mais paciência para trocar de roupa. Estava bom de mais.

Faço uma escova em meus cabelos, os deixando soltos e jogados para o lado direito

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Faço uma escova em meus cabelos, os deixando soltos e jogados para o lado direito. Coloquei uma presilha pequena e de diamante que ganhei dos meus pais no meu aniversário e finalizei a maquiagem com batom vermelho e o olho esfumado. Pronto!

Hoje era a festa de noivado, onde todos iriam conhecer a “nova mulher do Capo”. Espero que eu seja muito bem tratada e não seja vista como um troféu, porque estou armada e não tenho medo de aniquilar pessoas inconvenientes.

Passo meu perfume e desço para a sala principal, encontrando Eric já arrumado, trajando um terno cinza escuro. Ele estava bonito, admito. Não sou mentirosa, então seria inegável o fato de que Eric era um puta gostoso.

— Pronto? — Questiono, chamando sua atenção. Ele me olhou de cima abaixo, o que me fez sorri, esperando sua avaliação. — Estou de acordo, meu senhor? — brinco, vendo ele sorri.

— Está linda, Amora. — Elogiou.

— Eu sei. E os meus pais? Vão vir? — Questiono, vendo ele me encarar pensativo.

— Eu espero que sim. Seu pai disse por telefone que ia fazer de tudo para vir a essa festa. Afinal... é o anúncio oficial desse noivado. Todos precisam estarem lá. Aliás, vamos logo ou vamos nos atrasarmos. — Assenti, indo com ele até o carro. Eric quis ostentar em um dos seus carros esportivos, e escolheu uma Lamborghini Aventador de cor preta.

Eu ainda iria ter o prazer de dirigir aquela belezinha.

Eric me olhou sugestivo, abrindo a porta do banco passageiro para mim. Nego, o olhando e estendendo a mão.

— Posso dirigir? — Peço, vendo ele me encarar surpreso.

— Nem pensar! Anda, Amora. Não começa com seus pedidos estranhos.

— Não tem nada de estranho. Eu só quero dirigir.

— E quer que eu apareça na festa com você no volante? Eu ainda tenho juízo. — O encaro, agora irritada.

— E qual é o problema de ter eu no volante? — Ele suspirou, passando a mão nos cabelos.

— Amora... não pega bem. Eu sou seu noivo. Todos esperam que eu te trate como uma rainha. — Ditou, e rapidamente tomo as chaves da sua mão.

— Bem, essa rainha aqui quer dirigir hoje, meu querido. — Falo, rodeando o carro e ocupando o banco do motorista. Eric resmungou, entrando no banco passageiro, com a cada fechada. — Onde é o local?

— Descubra sozinha! — Rebateu, ríspido e de braços cruzados.

— Eric! Se você não dizer vamos ficar a noite toda aqui. Para de ser fresco. Na próxima eu deixo você dirigir. — Ele me encarou, com a sobrancelha arqueada.

— Você “deixa”?! — Eu sorri, soltando um “ops”.

— Olha, só hoje, vai. Eu amo dirigir. E minha moto não chegou ainda. — Falo, vendo ele me encarar.

— Que moto?

— A que eu tenho no Brasil. É praticamente meu filho. Tenho desde os meus 18 anos. É a coisa mais linda do mundo. — Falo, sorrindo. Giro a chave na ignição, dando partida. Mesmo resmungando o caminho todo, Eric colocou o local no GPS. Opa! Que máquina veloz!

— Amora, você vai matar nós dois! Anda devagar! — Eric exclamou, o que me fez ri, ultrapassando dois carros.

— Ninguém sabe lidar mais com trânsito do que eu, querido. Relaxa. — Digo, e em poucos minutos paro em frente ao belíssimo Salão de Festa que já pertence a família de Eric. Aliás, eu fiquei curiosa para conhecer os pais dele, já que até agora eu nem sequer ouvi falar deles.

Eric desceu rapidamente do carro. Desligo o veículo, ajeitando meu vestido e conferindo se a minha inseparável arma estava no lugar. Sim, estava. Antes que eu abrisse a porta para sair, Eric a abriu para mim, me estendendo a mão com um sorriso cínico estampando seu rosto.

— Bala trocada não dói, princesa. — Ditou, o que me fez ri descrente. Eu já havia conversado com ele uns dias atrás, uma conversa despretensiosa e que acabou acontecendo, na qual eu comentei que odiava ser tratada como incapaz. Eu comentei que não precisava que um homem abrisse a porta do carro para mim, por exemplo.

Tudo bem. Eu mereci dessa vez.

Pego sua mão, aceitando o gesto a contragosto, mas sorrindo com as farpas trocadas que só nós dois entenderíamos.

Lhe entrego as chaves do carro, na qual notei algumas pessoas nos olhando meio confusos. Por fim, Eric acabou sorrindo, guardando a chave em seu paletó e passando o braço em volta da minha cintura, me guiando pelo imenso tapete vermelho.

O lugar estava realmente lotado, e a maioria certamente deveria ser das máfias aliadas. Paro de andar repentinamente, pousando minha mão no peito de Eric, chamando sua atenção.

— O que foi? — Questionou, me encarando sem entender.

Petrov está aqui.

PROMETIDA AO DIABO - A Era Das Alianças (Romance Hetero) Onde histórias criam vida. Descubra agora