❎ - - - - - - CAPÍTULO 19 - - - - - - ❎

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— E então? O que quer falar comigo? — Questiono, tomando um pouco da água

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— E então? O que quer falar comigo? — Questiono, tomando um pouco da água. Yan suspirou, me fitando.

— Muitas coisas. Mas, primeiramente, eu quero saber como você está. Está mais calma? — Sorri com sua preocupação, assentindo.

— Estou bem sim. Minhas costas não estão doendo tanto como ontem. — Falo, vendo ele sorri.

— Menos mal. Amora... eu... sei que você acabou de passar muitas coisas, e que pode parecer inoportuno minha proposta, mas... eu quero que você se quase comigo. — No mesmo instante, cuspo a água que estava em minha boca, o encarando surpresa.

— O quê?!

— Bom, eu posso te ajudar. Muito. E eu realmente não vou ficar em paz se você for embora sozinha. — Pisco os olhos várias vezes, tentando assimilar.

— Espera aí, você está falando sério? Quer que eu me case com você?

— Claro, Amora. Por que eu brincaria com algo assim? — Dou de ombros, confusa.

— Não sei, você me pegou desprevenida. Aliás, você já tem noiva, esqueceu? — Ele negou, sorrindo.

— Não assinei nenhum contrato, e... mesmo que você não aceite, eu não iria me casar com Flora. Eu nem sequer consigo dormir no mesmo ambiente que ela, então... não adianta.

— E o que te faz pensar que conseguiria dormir ao meu lado? — Provoco, sorrindo. Ele me encarou, rindo curtamente.

— Digamos que eu gosto do perigo. — Rebateu, risonho. O garçom logo chegou, esperando nossos pedidos. — O de sempre, por favor. — Yan pediu, lhe devolvendo o cardápio.

— E a senhorita? — O garçom questionou, me olhando. Olho o cardápio, com certa preguiça de procurar por algo. Eu iria passar uma década só para decidir.

— O mesmo que ele. — Falo, vendo o garçom assentir, se retirando e nos deixando novamente a sós.

— Essa sua provocação foi um sim? — Yan questionou, sorrindo. Deito a cabeça na mesa, suspirando.

— Não sei. Isso vai causar tanta confusão que só Deus sabe. Meu pai nem tem ideia do que está acontecendo. Vai envolver muitas facções e certamente muitas pessoas não irão gostar dessa mudança repentina.

— E isso não é bom? — O encaro, curiosa. — Amora, eu passei a vida fazendo a vontade de todo mundo. Por uma única vez, eu estou abrindo mão de um grande negócio, simplesmente porque ele não me agrada. Eu aceitei a fazer minha vontade dessa vez. E o que eu quero nesse momento, é casar com você e te ajudar a derrubar Petrov e qualquer um que se oponha a nós. — Sorri, suspirando profundamente.

— Não acredito que estou saindo de um casamento e entrando em outro. Isso é insano, mas... eu realmente não estou mais aguentando tudo isso. As ameaças de Petrov estão me enlouquecendo e... eu não quero voltar com Eric. Então eu aceito, Yan. Eu me caso com você. — Falo, vendo ele sorri, se levantando e vindo até mim, me puxando para um abraço apertado, que me fez ri com sua atitude.

— Você é adotado, né? Pode falar. — Brinco, e ele ri, voltando a se sentar.

— Depois de ontem, ando pensando que sim. — Rimos, e logo nossos pedidos chegaram. Almoçamos, conversando descontraídos e conhecendo um pouco mais um do outro.

Mas logo deu o horário de Yan ter que ir para a empresa, o que de certa forma me chateou.

— Você já pode ir lá para casa. Eu mando buscarem suas coisas. — Yan falou, assim que saímos do restaurante.

— Sua noiva está lá? Porque eu não quero encrenca, por incrível que pareça. — Yan sorriu, me olhando.

— Minha noiva está aqui, sendo teimosa como sempre. — Abro a boca para tentar rebater, mas optei por me calar, vendo ele sorri. — Não se preocupa. Flora já foi para a casa dela. Foi difícil, mas ela não tinha escolha.

— Tudo bem, então... — Balbucio, suspirando. — Eu vou... tentar explicar isso para o meu pai e fazer com que ele não surte, o que é bem provável.

— Não. Deixa que eu explico para ele, Amora. É bom que já posso falar de negócios com ele e sobre Petrov. Vou te privar dessa chatice. Os pais nunca escutam os filhos. — Fechei meus olhos, sorrindo.

— Você não existe. Ok, melhor eu ir. Bom trabalho.

— Pega meu carro. — Falou, me entregando as chaves. O encaro, confusa.

— E você?

— Eu uso o carro da empresa. A casa é um pouco longe daqui, então... melhor ir de carro. Se eu pudesse, obviamente eu iria te deixar, mas você sabe como são essas coisas chatas de empresa. — Falou, suspirando. Sorri, assentindo.

— Tudo bem. Até mais tarde então... — Murmuro, vendo ele sorri.

— Até, Amora. Se cuida. — Assenti, entrando no carro dele e ligando o motor. Acenei para Yan, dando partida e indo em direção à casa dele, usando o GPS, porque de cabeça nunca que eu chegaria.

Assim que cheguei, permitiram minha entrada, e eu segui direto para o quarto em que fiquei da outra vez, tirando toda a minha roupa e entrando no banheiro, sorrindo largamente ao ver uma linda e enorme banheira.

Eu estava necessitando de um bom banho. Meu cabelo que o diga!

PROMETIDA AO DIABO - A Era Das Alianças (Romance Hetero) Onde histórias criam vida. Descubra agora