Capítulo 1

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*Olá amores, aqui é a Miky San!

Finalmente consegui trazer uma nova história para vocês. Escrevi Hammock em um pouco mais de seis meses e terminei com 33 capítulos, por isso vocês não sofrerão com hiatus ;D (ao menos espero que não).

Postarei um capítulo por semana, porque ultimamente meu tempo livre está escasso e não poderei fazer como em Wohali que postava dois por semana. Ao menos fiz os capítulos maiores do que nas histórias anteriores para compensar.

Fiz uma listinha de personagens e ilustrei a maioria deles, tomara que gostem ♥ está na minha nova página ♥. Vou deixar o link no meu perfil porque aqui não é possível.

Observações:  

Alfa: Líder de uma alcateia, governante.

Lupino: Homem-lobo capaz de engravidar.

Dominante: Homem-lobo incapaz de ter bebês. 

*Tanto lupinos como dominantes são diferenciados pelo aroma de cada indivíduo.

- A história se passa em um mundo alternativo, onde apenas homens existem na região.

- Há outros dois livros relacionados, porém não é necessária a leitura deles para compreensão deste. Chamam-se "A Origem de Sanny" e "Os Tesouros de Wohali", disponíveis em meu perfil.

Tomara muito que gostem, fiz com muito carinho e me diverti horrores escrevendo. Boa leitura!*

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Tarkan


A chuva torrencial atingia a montanha Mahamut com tal força que inundava boa parte do caminho e favorecia o deslizamento de terra em alguns pontos, dificultando sua viagem. Tarkan, como não era tolo e não queria ser morto pela fúria de algum deus, escondeu-se em uma caverna.

A gruta era uma pequena fenda entre as rochas que o levou a um espaço mais amplo e seco. Precisou tirar suas roupas compridas de monge e encharcadas, ficando apenas com seus calções. O próximo passo foi juntar os gravetos que levou consigo na bolsa durante a caminhada e usar um pouco do que restou de sua magia para acender a fogueira. O calor o aqueceria e também ajudaria a secar suas roupas.

Lá fora os trovões estremeciam o solo e os relâmpagos cortavam o céu. Era fim de tarde, o que significava que Tarkan passaria a noite ali.

— Graças ao bom Navi que não há ursos por aqui. — Navi era o soberano deus dos lobos, por quem era devoto.

Aliás, estranhou o fato de não ver animais em seu trajeto e nem sequer ouvi-los antes da chuva começar.

Que bom que fui capaz de encontrar um lugar para ficar em segurança, pensou, sorrindo para si mesmo, e seu estômago grunhiu de fome. — Hora do jantar.

Tirou de sua bolsa um pouco de carne assada embrulhada, água e alguns vegetais que recebeu na última aldeia que visitou. Seu trabalho como monge não era simples como muitas pessoas pensavam, enfrentou muitas dificuldades ao longo do caminho, mas sempre resultava em satisfação. Navi era um deus maravilhoso e bondoso que sempre ouvia suas preces.

Olhou ao redor e para o teto feito de rocha um pouco curvado, então novamente para o fogo onde as chamas reluziram em suas íris negras como o ônix. Em sua infância, alguns ousaram dizer que eram olhos de um demônio, e meras afirmações mentirosas lhes custaram toda a sua família.

O Alfa de Hammock [Romance Gay]Onde histórias criam vida. Descubra agora