O resultado do castigo.

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P.O.V Jungkook

Assim que Taehyung saiu do quarto, vi Melanie cruzar os dedos como se estivesse fazendo um pedido. Arqueei a sobrancelha, tentando entender o que se passava pela cabeça dela, sorri ao lembrar de uma cena do filme "divertida mente".
Apesar de estar um pouco confuso sobre qual foi o pedido que ela fez, eu suponho que tenha sido para Tae abrir a porta. Confesso que, achei fofa a cena. Mas, lembrei que estava chateado com ela.  Encarei-a sério e falei:

– Bem, não podemos fazer nada. Hoje tanto você, quanto eu iremos dormir com o inimigo. – meu tom saiu irônico e a mesma me mostrou a língua indo até a cama e se deitando na mesma.

O fato de estar fazendo brincadeiras com ela, não significa que eu não esteja bravo. Eu estou, bastante bravo. Estou enciumado. Mas, apesar de todo ciúme e raiva, eu gosto dela e talvez, eu esteja exagerando no ciúme. Mas realmente, não consigo entender uma coisa...

– Sabe o que eu não consigo entender, Melanie? – perguntei e ela me encarou, seu olhar não era nada amigável.

– Diga. – falou seca.

– Eu não entendo porque você se sente tão íntima do Jimin quando se conhecem há pouco tempo. – confessei revirando os olhos, havia deixado o orgulho de lado e abriria o jogo com ela.

– Eu me sinto íntima com ele, porque ele me passa confiança, Jungkook! Mas isso não quer dizer que eu vá trair você ou o Taehyung, só porque tem um cara sendo meu amigo e caso você não tenha percebido, Jimin é gay! – ela revelou, estava deitada de costas para mim. – Inclusive, ele te elogiou bastante há um tempo atrás.

– Ele elogiou, é? – perguntei, arqueando a sobrancelha e ela assentiu. – Como eu ia adivinhar que ele é gay? – retruquei. – Eu o via por poucos segundos ali. – falei tentando disfarçar o quão sem graça fiquei com aquela afirmação da menor.

– Simples, Jeongguk... eu não falei, porque você não deixou! Você sequer tentou me ouvir, quando perguntou. Apenas deduziu tudo sozinho e veio brigando, querendo tirar sangue, quer o que? – ela questionou cruzando os braços.

– É, eu fui precipitado... – admiti envergonhado. – deveria ter ficado quieto. – pigarreei encarando o corpo dela, que estava direcionado para meu lado. Mordi o lábio, ela virou e me viu encarando a bunda dela, em um pulo ela ficou de barriga para cima na cama, mas sentou-se e depois levantou vindo até onde eu estava, me dando um tapa na testa.

– As coisas que nos incomodam, não devem ser guardadas para si. E sim, ditas. Pois só assim, o outro vai ter como se explicar. Ou, vai ter como melhorar. A propósito, seu olhar nada decente em direção a minha bunda me deixou incomodada, hm?! Poderia por favor, parar de fazer isso sem que eu perceba? – ela falou sorrindo sarcástica e eu revirei os olhos.

– Escuta aqui, eu não estava olhando para sua bunda! – disse, tentando esconder a verdade, mas já estava sentindo minhas bochechas corarem. – Eu estava apreciando o corpo todo, mas você só me olhou quando meus olhos estavam na direção da sua grande poupança! Quer que eu faça o que? – perguntei rindo, tentando descontrair.

– Você é mesmo um cínico, Jeongguk. – ela falou e se sentou em minha frente, em cima de seus joelhos.

– Eu não sou cínico! Eu realmente estava olhando para você por completo... você é minha namorada, apesar de ser traquina. – respondi orgulhoso e ela começou a rir.

– Então, se sou sua namorada e supostamente você sente alguma coisa por mim, pode por favor, confiar no que sua namorada sente por você? – disparou as palavras, me encarando com atenção. – Gukkie... você e o Tae são especiais para mim, tão especiais que eu já tenho certeza que os amo, que os respeito! – ela envolveu minhas bochechas com as mãos, se aproximando do meu rosto. – Não tenha medo de confiar em mim. – Após sua última frase, ela beijou meus lábios com tranquilidade e eu retribui o beijo.

Amor, vamos ter uma namorada?Onde histórias criam vida. Descubra agora