O Usurpador

Bem vindo de volta, Ransom

"Nós não conhecemos um ao outro mesmo que costumassemos dominar o mundo juntos" - Demi Lovato, Without The Love.

Steve não sabia a que Santo ele agradeceria por ter passado pela segurança do aéreo porto, ele não estava com seus documentos, estava com os documentos de Ransom, eles eram idênticos, mas mesmo assim ele tinha medo. Ele olhou para fora esperando sei táxi, um homem levava suas malas até o portão exterior, ele não cansava de perceber a diferença de como era tratado, o que um sobrenome e dinheiro não fazerm por você, não é mesmo?

Steve, entrou no táxi, depois de engolir a sua necessidade de saber se o taxista precisava de ajuda com sua mala, Ransom deixou claro para Steve que ele não fazia mais nada, as pessoas faziam por ele e ele tinha que se acostumar. Não era fácil para ele, isso fazia parte de quem Steve era, toda a sua formação de cárater e personalidade se ligavam no fato dele de fato ser um bom homem, não era perfeito, mas um bom homem.

Steve cresceu em Nova Iorque, mas nunca foi a Boston, que ele descobriu ser uma viagem de uma hora de avião e ele nao teve tempo de se acalmar, releu algumas informações sobre a família Stark, sobre as indústrias e alguns fatos sobre Boston, Jesus ele não sabia nada sobre Boston.

Além de que obviamente de uma fala história e patriota ele sabia que Boston era o berço da independência de seu amado país, a cultuta e história do país estava ali realmente e ele sabia claro, como qualquer pessoa, que as melhores faculdades e ensino estavam em Boston, quem não sabia? Era o básico para qualquer americano. Steve tentava distrair sua mente com curiosidades sobre a cidade de quase 6 milhões de habitantes para não pensar no que ele estava prestes a fazer e principalmente para aparentar calma. Ele já havia visto Ransom agir assim muitas vezes no último mês, ele treinou, estudou, fez até algumas aulas de teatro, mas o fato é que aquilo era a vida real, a vida de Tony, a vida de Ransom, a vida dele. Eram muitas vidas e muita coisa em risco.

Steve viu muitas pessoas lendo jornais ou mexendo no celular ao lado de uma xícara fosse chá ou café, era novo ver isso, o pessoal que morava em Boston tinha essa cultura de inglesa enraizada até nos dias atuais, Steve se pegou pensando que teria que se acostumar a isso, Steve não era fã do café nem de ler jornais, mas aparentemente Ransom era. Steve revirou fundo, agora ele era Ransom e ele tinha que ter esse costume de pessoas que foram nascidas e criadas em Boston, como Ransom.

- Senhor Stark? Senhor Stark? - Steve ouvia o motorista chamar, mas não respondeu por não ser com ele - Senhor STARK?

Steve se assustou e olhou para o motorista com os olhos um pouco arregalados.

- Me desculpe? - Steve olha para ele.

- O senhor me perdoa, é que eu chamei algumas vezes e o senhor não respondeu.

- Eu me distrai.

- Se não soubesse que é um Stark diria que está parecendo um turista vendo a cidade pela primeira vez.

Steve ri sem graça para o homem, ele usava roupas bem agasalhadas, ele podia ver o cardigã por baixo da grossa jaqueta preta. O inverno de Boston era cruel, mas não podia negar que a cidade coberta de neve era linda demais.

- Eu apenas me distraí.

- Se distraiu mesmo, chegamos na sua casa.

Steve franze o cenho, ele não havia reparado que o carro havia parado ou que a rua que ele entrou ba verdade era o começo do terreno da casa dos Stark, ele realmente olhou pelo vidro do carro e viu a casa que assim como tudo em Boston misturava o antigo com o moderno. A fachada da casa deixou Steve nervoso, a msitura de tijolos com enormes paredes de vidro e tudo em tom escuro deixou Steve nervoso, ao olhar para cima e notar o segundo andar a escolha de cor permanecia era óbvio que sim, mas apenas paredes de tijolos escuros, a sacada de vidro não dava para ver se era um quarto ou mais de um, um belo e cuidado jardim ao lado da escada e Steve seguiu para ver dois carros estacionados ali. Um Range Rover preto e um BMW série 3 também da cor preta.