Capítulo 8

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Anne

Durante o vôo, Rafael estava falando por vídeo conferência com seu engenheiro para acertar alguns detalhes.

E eu aproveitei para anotar em minha agenda o que tinha que comprar e as reformas que faria no estúdio.

Pediria a ajuda de Rafael para fazer as reformas no imóvel que aluguel. Ele conhecia alguns engenheiros, construtores, arquitetos. Assim não precisaria pedir a Danilo e não arrumaria confusão com Rafael.

Sem me dar de conta acabei pegando no sono e nem percebi quando o avião pousou.

- Minha pequena, acorde - escuto a voz de Rafael me chamando.

- Já chegamos? - Pergunto a ele.

- Sim. Vamos que o motorista está a nossa esperando para nós levar até o hotel.

Durante o trajeto até o hotel Rafael estava em meio a várias ligações. E eu
fiquei admirando a cidade. Era linda.

Assim que chegamos no hotel fiquei de queixo caído, com o luxo e requinte do lugar. Parecia um palácio.

Enquanto Rafael falava com o gerente, aproveitei para olhar os quadros que estava expostos na parede da recepção.

- Anne - escuto Rafael me chamando e caminho até ele.

- Que lugar lindo Rafael.

- Que bom que gostou - Diz ele com um sorriso - Agora vamos para nossa suíte - completa ele

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- Que bom que gostou - Diz ele com um sorriso - Agora vamos para nossa suíte - completa ele.

- Tá, vamos.

- Ah, já ia esquecendo hoje iremos a um jantar na casa de um casal amigo meu. Então, vamos aproveitarmos para descansar um pouco, mesmo que você já tenha feito isso no avião - diz ele de maneira irônica.

Mas a única parte que assimilei do que ele disse foi "nossa suite" e aquilo me deixou um pouco preocupada, pois ter que ficar tão próximo de Rafael mexia com minha sanidade, na verdade tinha medo de perder o controle e acabar agarando-o.

- Vou ficar com você? - pergunto um pouco assustada.

- Anne, fique tranquila a suíte tem dois quartos anexos - Diz ele rindo - precisava ver sua cara agora - completa ele, ainda entre risos.

Fiquei irritada com o deboche dele, e peguei o cartão da sua mão, logo depois fiz uma careta e lhe mostrei a língua. Mas para minha surpresa ele não ficou bravo, pelo contrário riu mais ainda.

- Adoraria ver essa língua em outro lugar - Fala ele maliciosamente.

Ao escutar o que ele diz o encaro e percebo um olhar cheio de desejo, que me deixa um pouco sem jeito, mas me excitou.

- Vamos Anne, e para de fazer essa cara para mim como se quisesse me devorar mocinha - diz ele me puxando pela mão até o elevador.

Quando entramos no elevador havia um casal de idosos. Eles estavam abraçados, era tão bonitinho de ver os dois juntinhos.

Você de novo? (Quadrilogia Mulheres Negras - Livro 1) Onde histórias criam vida. Descubra agora