Capítulo 26

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Rafael

Depois que peguei Sofia na escola, fui direto para casa. Pois, queria descansar um pouco, estava exausto, fisicamente e mentalmente.

Desde a briga que tive com a Anne, não conseguia dormi direto, comer e sem contar que mergulhei no trabalha para tentar não pensar nela, e para me manter longe, pois estar com ela e não poder toca-lá, ama-la, sentir seu cheiro, era um castigo terrível do qual não podia suportar.

Estava ficando cada vez mais difícil, não seder a tentação e agarra-la em meus braços. Mas se eu fizeste isso, ela ficaria ainda mais magoada.

Sabia que Anne não iria dar o braço a torcer. E talvez, minha teimosia também me impedia de tentar lutar por ela.

No entanto, depois de refletir muito hoje, decidi que iria fazer de tudo para mostrar meu amor a Anne.

O primeiro passo que tinha que tomar era falar com o Dr. Bruno e pedir a ele que fizeste um novo documento que deixasse apenas a Anne como guardiã da Sofia.

- Papai, binca comigo - Diz Sofia, interrompendo meus pensamentos.

- Vamos sim meu anjo. - Digo pegando a mãozinha que ela me estendeu.

Levantei do sofá e sentei no tapete da pepa com ela. Brincamos por algum tempo, depois subi para dar banho em Sofia.

- Meu amor, agora vamos comer algo, pois o papai também está com fome - Digo enquanto colocava o pijama nela.

Depois que jantamos, fomos até a sala assistir um pouco de desenho, após alguns minutos Sofia acaba adormecendo em meus braços. Devagar, acomodo ela no sofá.

Senti minhas pupilas pesadas, então, fecho os olhos por um instante, mas acabo pegando no sono ao lado da Sofia.

Depois de alguns minutos, acordo assustado. Olhei para o lado e vi que Sofia dormia um sono profundo. Em seguida verifiquei as horas no meu relógio de pulso e percebo que já era tarde.

Achei estranho Anne não ter chegado ainda do trabalho. Me levanto e pego meu celular que estava na mesinha de centro. Disquei o número dela, mas só chamava.

Então, resolvo ligar para o Rodolfo, mas o celular dele caiu direto na caixa postal.

"Talvez ela estivesse com a Bia", penso. Então, disco o número da amiga de Anne, que me atendeu logo em seguida.

- Oi Rafael, tudo bem?- diz ela com uma voz animada.

- Oi Bia, tudo bem sim. Desculpa te ligar essa hora, mas por um acaso Anne está com você?

- Não, saímos do estúdio de dança por volta das 20h.

- Ela não chegou ainda. Anne disse a você se ia algum lugar antes de vir para casa?

- Ela me disse que iria direto para casa - Diz Bia. - Você tentou falar com ela no celular.

Neste momento, fiquei preocupado, pois já era 22h e Anne não apareceu.

- Eu liguei para o telefone dela e do segurança, mas ninguém atende - Digo tentando manter a calma.

- Talvez ela tenha ido para casa do seu Pedro - Diz ela, mas algo na voz dela dizia que estava falando aquilo só para não me deixar nervoso.

- OK, vou tentar falar com ele. Qualquer coisa se ela te ligar me avisa - Digo sentido um pressentimento ruim.

- Está bem, e assim que tiver notícias dela me avisa. - Diz Bia e desliga o telefone.

Liguei para o meu sogro, mas ele disse que Anne não passou por lá.

- Está tudo bem Rafael? - Pergunta Pedro.

Você de novo? (Quadrilogia Mulheres Negras - Livro 1) Onde histórias criam vida. Descubra agora