Você de novo? (Quadrilogia Mulheres Negras - Livro 1)

Capítulo final

Anne

Algumas dias depois...

Era tão bom poder estar com as pessoas que amamos. E pensar que alguns dias atrás isso jamais voltaria a acontecer se aquela maluca tivesse me matado.

Mônica ainda estava no hospital e se sobrevivesse quando saísse de lá iria direto para cadeia. Sinceramente, eu esperava que ela ficasse presa pelo resto de sua vida.

- Filha, tudo bem? - Pergunto meu pai me tirando dos meus pensamentos.

- Sim. - Digo caminho até o armário para pegar uma travessa.

Margo e pai resolveram fazer um almoço naqui em casa para comemorar minha saída do hospital e a chegada do seu novo neto.

Então, convidei os pais de Rafael, a Bia e também o Alan, mas ele não pode comparecer.

Estava na cozinha, conversando com meu pai, enquanto ele e a Margo preparavam o almoço, quando escuto Bia me chamando.

- Ei Anne venha ver isso? - Grita Bia da Sala.

Rapidamente, caminho até lá para ver o que ela queria.

- O que foi Bia? - pergunto assim que chego na sala.

- Olha isso. - Diz ela apontando para televisão.

Quando vi a notícia que tinham prendido uma mulher por roubo de jóias de uma socialite e percebo quem era a tal mulher fico de queixo caido, era a Patrícia.

Parece que ela estava morando com a socialite e tentou roubar as jóias, mas acabou sendo prega com a boca na tubija.

- Que loucura - Falo perplexa.

- Ela teve o que mereceu - Diz Bia - Você mesmo dizia que ela era uma megera.

- Concordo com a Bia. A Patrícia teve o fim que ela mesma procurou - Diz Rafael acomodando Sofia em seu colo.

- Gente o almoço está na mesa - diz meu Pai quando entra na sala com Margo ao seu lado.

- Vamos esquecer a Patrícia e nos concentar no nosso almoço , pois estou morrendo de fome.

Logo que termino de falar isso, todos começam a rir.

- Também né amiga, agora você come por dois - diz Bia e aponta para minha barriga.

- Verdade - comenta Rafael com um sorriso.

- E quando vamos saber o sexo do bebê? - indaga meu sogro.

- Só daqui a dois meses - responde Rafael.

- Aposto que vai ser um menino - Diz Bia.

- Se puxar o pai, estou ferrada - Falo em tom de deboche.

- Ei - Diz Rafael fingindo estar ofendido - qual o problema dele puxar ao pai? - acrescenta sorridente.

- Acho melhor irmos almoçar - Falo tentando me esquivar de dar a ele uma resposta.

O almoço foi maravilhoso. Eu não podia estar mais feliz.

- Ei Rafael, e aquele seu amigo esquisitão, não vai vir para o almoço? - Pergunta Bia enquanto limpava as mãozinhas de Sofia.

- Bia, quer parar de implicar com o Alan - Repreendo ela.

Ela apenas me olha e faz uma careta. Não entendia essa antipatia que Bia sentia pelo amigo de Rafael.

Após minha saído do hospital, Alan venho jantar aqui em casa e inventei de convidar Bia. E a todo momento  esses dois se afinetavam. Por um instante, achei que esse implicância todo fosse para esconder outro sentimento, mas Bia estava saindo com outra pessoa.