Anne de Souza é uma mulher negra, muito obstinada, sincera e que luta para conquistar o que quer.
Em sua juventude ela acaba tendo uma noite totalmente diferente ao lado do irritante Rafael Albuquerque. Ela sábia que era errado se deixar ser beijado...
Bateu uma saudades de Anne e Rafael. Então resolvi trazer um pouquinho deles....
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Rafael
Anos depois...
Mesmo tendo se passado tantos anos de sua partida. Eu ainda sentia muita falta do meu amado irmão. Confesso, que no início foi difícil para mim. A dor...o vazio...parecia se alastrar pelo meu peito e tinha a impressão que isso nunca teria fim. Mas eu precisei ser forte para dar apoio aos meus pais. Contudo, o tempo, foi nosso maior aliado, seguimos com nossas vidas, e esses sentimentos se transformaram em uma saudade eterna.
Respiro fundo e começo a andar até o túmulo de Nick e Valentina. Assim que paro em frente a ele. Me agacho, me pondo de joelhos sobre a grama.
— Oi meu irmão. — sussuro colocando as flores sobre a lápide — Desculpe -me por não ter vindo antes é que não estava preparado, ainda doia muito... — Dizendo isso, coloco uma mão em meu peito.
Desde que Nicolas se foi, eu não consegui visitar seu túmulo, mas pensava nele todos os dias, a cada minuto, a cada segundo. Porém, essa noite, tive um sonho com ele e resolvi vir até aqui.
Fico olhando sua lápide sem saber o que dizer, até que as palavras surgiram:
— Anne e eu estamos...felizes. — abro um sorriso radiante só de pensar nela — Ela é extraordinário, como você havia dito uma vez. Honestamente, mesmo depois de todos esses anos juntos, eu ainda a amo com a mesma intensidade de antes. Irmão, muito obrigado... Sabe, que nunca vou parar de te agradecer por ter posto ela na minha vida novamente. Sei que meu começo com Anne foi conturbado, pois fui um tremendo idiota por tê-la julgado tão mal. Sem contar que fiz Anne passar por tantas coisas horríveis. Quase a perdi por conta daquela maluca da Mônica... — me acomodo melhor no chão, já que tinha muito o que contar, após fazer isso prossigo: — Você sabe que nunca desejei a morte de ninguém, mas quando recebi a notícia que Mônica não tinha conseguido resistir a gravidade dos seus ferimentos, confesso que me senti aliviado. Ela era uma psicopata, e honestamente eu não acreditava que ela poderia mudar. — respiro fundo — mas isso já passou, tudo deu certo e graças a Deus Anne me perdoou. Hoje, minha vida não faz nenhum sentindo sem ela. — Faço uma pausa para tomar fôlego — Mamãe e Papai, estão bem. O papai, se aposentou a quase duas semama, e eles agora estão viajando pelo mundo. Ah, o pai de Anne, casou com a Margo. — Digo rindo. Depois me levanto e pego minha carteira no bolso de trás da calça e volto a me sentar — A nossa filha, Sofia, se tornou uma mulher incrível, inteligente, generosa, muito determinada e está preste a se tornar uma médica e tenho certeza que será bem sucedida. — passo uma mão pelo cabelo e prossigo: — ainda faltam dois anos para ela se formar, mas sei que será uma excelente médica, você vai ver. — volto a sorrir — Meu irmão, você não faz ideia de como ela é parecida com você... a mesma personalidade — Digo e pego uma foto dela e viro para lápide — veja como nossa menina está.
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