Capítulo 9 # BÔNUS#

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PATRÍCIA

Depois da leitura daquele testamento. Procurei um advogado para entrar com uma ação reividincamdo a guarda daquela piralha da minha neta.

Porém, o advogado me disse que seria dificil agora que os tutores legais estavam casados, ou seja, minhas alternativas para conseguir algum dinheiro estavam indo por água abaixo.

Eu tinha que dar um jeito na minha vida, não posdia continuar na miséria.

Pensei que, iria lucrar com a morte da Valentina, mas foi pior do imaginei. Agora, estou passando por muitas dificuldades, tudo que tenho é aquele apartamento medíocre num bairro mais ou menos.

Já estava cogitando a hipótese de ter que trabalhar.

Pois, quando  Valentina estava viva, eu ainda tinha a mesada, que não dava para nada, mas conseguia sobreviver.

A minha única salvação era a Sofia. E  graças ao desgraçado do Rafael e daquela criola, não consegui ficar com a menina.

Mas eles não perdem por esperar, irei me vingar daqueles dois ou eu não me chamo Patrícia.

" O que vou fazer agora", penso em agonia.

De repente, surge uma ideia. Talvez, eu possa ir conversar com o Dr. Bruno para ver se consigo reverter minha situação.

                  ✴〰️✴〰️✴

No escritório do Dr. Bruno tentei fazer com que ele sentisse pena de mim e me ajudasse de alguma maneira.

Tive que  fazer um teatrinho, para tentar convence-lo a me ajudar.

- Não posso acreditar que Valentina tenha me deixado um minúsculo apartamento. - Digo fingindo estar magoada com a atitude de minha filha. - Por favor Dr. Bruno não tenho a quem recorrer - Falo ao mesmo tempo em que junto minhas mãos em sinal de desespero.

Estava rezando que ele caísse nesse meu sowlzinho

- Desculpa dona Patrícia, mas eu não posso fazer nada. Foi o que a Valentina deixou em seu testamento - Diz ele com um semblante sério - Na verdade, o apartamento é muito bom e fica localizado num bairro de classe média, então, ele não é tão ruim assim. Porque a senhora não vende e compra um lugar menor, com sorte que sobrará um bom dinheiro.

- Um lugar menor? - Digo revoltada.

- É só uma sugestão.

- Não é justo - reclamo a ele - Estou longe da minha neta. Além disso quem devia ficar com ela era eu - falo entre lágrimas.

- Esse é outro ponto que foi esclarecido no testamento, dona Patrícia - Diz ele se levantando - Agora se era só isso, peço licença, pois tenho um compromisso e já estou atrasado.

- Isso não vai ficar assim, minha neta não vai ficar com o Rafael e aquela neguinha - Grito transtornada epal raíva.

O Dr. Bruno me olha com uma expressão preocupada.

- O que a senhora pensa em fazer?  - Questiona ele.

- O senhor saberá. - Digo saindo da sala dele.

Com certeza aquele velho era outro capacho da família Alburquerque. E  que não iria adiantar de nada eu me figir de coitada com ele.

No caminho para casa, estava pensando em uma maneira de conseguir algum dinheiro.

Talvez, tenha que vender meu apartamento, como sugeriu aquele advogadozinho.

Iria tentar averiguar o valor que aquele mugifo vale e comprar outra coisa.

Você de novo? (Quadrilogia Mulheres Negras - Livro 1) Onde histórias criam vida. Descubra agora