Capítulo 17

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Alguns dias depois...

Senti uma mão por debaixo da minha camisola, acariciando meu seio. Ser acordada assim por Rafael, era maravilhoso.

Sorri de satisfação e felicidade.

Ele me puxa para junto de seu corpo e  enterra o seu rosto na curva do meu pescoço.

- Adoro o seu cheiro -  Diz Rafael com uma voz cheia de desejo.

Em seguida ele me vira, colocando-me de frente para ele, depois me beija.

Neste momento, escuto uma batida na porta e uma vozinha familiar chamando, era Sofia. Mas Rafael, parece não se importar e continua com suas carícias.

- Mamãe - Sofia chama novamente.

- Oi amor, a mamãe já vai - fala alto.

Logo depois escuto a Margo dizendo a Sofia que precisavam tomar café.

- A Margo levou a Sofia, agora podemos  terminar o que começamos - Diz Rafael beijando-me.

Então, fizemos amor de um modo tão doce e suave, que me emocionou profundamente.

Enquanto Rafael estava no banho, aproveitei para pensar um pouco em tudo que estava acontecendo com a gente.

Eu não fazia a menor ideia do que ele sentia por mim. Mas desde que admiti para mim mesma que o amava, decidi não falar nada. Pois sabia que assim eu não corria o risco de me magoar.

                         〰️〰️〰️〰️

O meu dia começou túmultuado. Elisabeth estava doente, então para não ter que cancelar suas aulas, fiquei no lugar dela.

Já era quase três da tarde, quando  parei para descansar. Eu ainda não tinha conseguido almoçar e meu estômago estava rocando de fome.

Então,  aproveitei o intervalo até a próxima aula para pegar algo no restaurante que ficava alí pertinho do estúdio.

- Bia, preciso comer algo se não vou desmaiar.

- Quer que eu pegue para você?

- Não precisa, vou até o restaurante que fica aqui na frente e já volto - Digo pegando minha bolsa e saindo.

Cheguei no restaurante e estava lotado. Depois de alguns minutos, resolvi pegar uma marmitex com o prato feito que eles oferecem, que por sinal era maravilhoso.

Estava caminhando de volta para o estúdio de dança, quando uma mulher ruiva, do outro lado da calçada, chamou minha atenção.

Ela estava com um óculos escuro, conversando com o senhor da padaria que fica ao lado do estúdio.

- Será que é ela?Não, não pode ser - digo quase que num sussurro.

Rapidamente, tento atravessar a rua para me certificar que não era a Mônica que estava alí, mas o tráfego de carros, neste instante, estava intenso. Então, esperei que um bom samaritano parasse para que eu pudesse passar na faixa de pedestre.

Quando a mulher se virou na minha direção tive certeza absoluta que era ela.

- Meus Deus! É  a Mônica...

- Meus Deus! É  a Mônica

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Você de novo? (Quadrilogia Mulheres Negras - Livro 1) Onde histórias criam vida. Descubra agora