Antes de tudo, quero dedicar o capítulo a nashmycrush, pq veio falar comigo e é mt fofa.
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Entrei na garagem subterrânea do hospital, um estacionamento apenas para funcionários, soltei o cabelo o bagunçando todo, quem me visse nesse momento iria achar que tinha acabado de sair de uma rapidinha.
Entrei no carro, indo direto para o apartamento, meu telefone começou a tocar no meio do caminho, era um número desconhecido.
- Alô?
- Quer ir almoçar comigo? - reconheci a voz inconfundível de Cameron.
- Não.
- Está brava comigo? - jura que não percebeu isso ainda?
-Talvez.
- Tudo bem, estou te esperando no meu apartamento - desligou, sem me dar chance de responder.
Ele acha mesmo que eu, Isabella McCortney, vai obedecer um tapado gostoso como ele? Cameron não mandaria em mima agora e nem nunca, ele que crie as próprias raízes de tanto esperar.
Entro na garagem do prédio, vendo uma Minivan cheia de caixas, com homens chegando e saindo toda hora, carregando as caixas para dentro do prédio, por causa disso tive que dividir o elevador com quatro homens que pareciam não terem sidos apresentados ao anti-transpirante masculino. Cheguei ao meu andar e vi que quem estava se mudando para cá iria ser meu vizinho de lado.
- NÃO! ESSAS CAIXAS NÃO SÃO AÍ, SEU IDIOTA! - vizinha, uma vizinha com a porra de uma voz estridente.
Decidi ignorar aquilo, não ficaria em casa hoje mesmo. Abri minha bolsa, procurando pelas chaves até que sinto alguém cutucar minhas costas. Virei, dando de cara com uma mulher ruiva da minha altura.
- Querida, se o barulho te atrapalhar, pode me avisa, ok? - sorriu, ou pelo menos tentou - A propósito, sou Sophie - e em questão de décimos de segundos ela estava me abraçando, na verdade parecei que queria me matar asfixiada pelo jeito que me apertava - Adeus, querida - se virou, voltando para os homens que entravam e saiam do apartamento - EU JÁ DISSE QUE NÃO QUERO ISSO AÍ! - tapei os ouvidos com a maldita voz.
Abri a porta do apartamento, fechando logo em seguida. Chutei o tênis para longe e corri até o sofá, desejando meu fundir nele e ficar para sempre assim, mas como felicidade dura pouco, logo meu celular voltou a tocar, número de Cameron.
- Por que não veio aqui até agora?
- Por que não sou cadela para obedecer o dono, se quiser conversar vai ter que subir até aqui - o ouvi bufar do outro lado.
- Tudo bem, estou ai em menos de cinco minutos - desligou.
E como prometido, não tive tempo nem para esvaziar a bexiga direito e já arrombaram a minha porta. Danger logo foi pular atrás do tapado.
- E ai, Danger? Sua dona também desconta toda falta de sexo em você?
Falta de sexo? E aquilo que fizemos na cozinha foi o que? Brincadeira de médico? Revirei os olhos, jogando uma almofada em Cameron.
- Trouxe comida.
- Não fez mais que obrigação.
- Eu entendo que esteja brava, mas quero conversar sobre isso.
- Não tenho tempo para ladainhas - dei de ombros, sim, eu o faria sofrer.
Cameron jogou a comida de qualquer jeito em cima da mesinha de vidro e veio se sentar no sofá, afastando meu pés para ter algum espaço, mesmo com todas as minhas intervenções, ele falaria sobre isso de um jeito ou de outro, nem que tivesse que me amarrar aqui.
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Only You
RomantizmIsabella McCortney tem um passado complicado, seu pai um homem metido com drogas e sua mãe cometera suicídio e agora, oito anos depois ela estava formada e se mudando para seu novo apartamento, só não contava que conheceria Cameron Dallas, um homem...