Capítulo 46

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- Sabe, antes de conhecer esse mundo a minha vida era muito pior, meu padrasto me batia e nossas condições não eram das melhores, um cara chamado Brandon me encontrou e me ofereceu aulas, no começo eu achei uma boa, na verdade eu achei uma boa por alguns anos, quando comecei a trabalhar para Paul vi que as coisas tinham se complicado, eu já não queria ficar mais lá e foi aí que ele me mandou te procurar, faz um ano que eu estou te vigiando, Bella, sei cada detalhe da sua vida, desde do começo e admirava você, tinha que me segurar para não aparecer na sua frente, quando eu finalmente vim com Nash para seu prédio, com a intenção de pegar sua confiança e levar você até Paul, não pensei nas consequências, não pensei que você poderia virar minha vida de cabeça para baixo, foi isso que você fez, Bella, me deixava sem chão com cada gesto surpreendente, eu não tenho muita coisa para falar, até porque não consigo colocar em palavras o que eu sinto por você, só quero que você saiba que é intenso – respirou fundo, antes de continuar – Um mês atrás Nick, o cara que matei, veio me procurara, ele é filho de Paul com uma prostituta qualquer, ele queria matar Diana no inicio, eu aceitei o plano pensando que poderia fingir que estava do lado dele e depois matar ele, naquele dia que eu supostamente morri, ele aplicou uma droga em mim sem que eu soubesse, isso me deixou fora de transe durante algumas horas, mas depois ele cuidou dos meus machucados, tanto é que agora estou inteiro, depois que ele soube que você tinha matada Paul, ele ficou irado, ia matar você hoje, mas eu já tinha tudo planejado, precisava te salvar, Bella, será que você não entende que eu te amo mais que a mim mesmo?

Antes que ele pudesse dizer alguma coisa, pulei em cima dele e ataquei seus lábios, daria moral para a explicação depois, porque o que havia se destacado na minha mente foram apenas as partes que ele diz me amar ou se declara. Oh Deus, como eu precisava daquele homem.

Ele retribuiu rapidamente, sorrindo entre os beijos, sua mãos circundaram minha cintura e seus dedos a acariciaram por baixo da blusa, minha amiguinha já pulsava de desejo, como é possível que apenas um mês sem sexo de deixasse assim? Subi em seu colo, me sentando em cima do seu membro e rebolando, já o sentia duro, minhas mãos desceram por seu abdômen, as unhas arranhando levemente, o senti arrepiar sobre meus dedos.

- Eu juro que quero ir com calma, Bella – disse entre beijos – Mas se continuar assim vou mandar o controle para a puta que pariu e te agarrar aqui mesmo.

- E quem disse que eu não quero isso? – sorri maliciosa, concentrando meu olhar em seus olhos.

Isso parece que o deixou mais excitado e ele mandou mesmo o controle para a puta que pariu, pois logo suas mãos já invadiram a minha blusa e apertaram meus seios por cima do sutiã, gemi com seu toque, puxei a blusa para cima e a joguei em algum canto, logo meu sutiã foi para lá também.

Cameron logo abocanhou um dos meus seios, enquanto massageava o outro com a mão, eu rebolava em seu colo como uma cadela no cio, acho que nunca estive tão ávida por sexo quanto agora, era como se um fogo dentro de mim pedisse para ser apagada, mas ao contrario, ele aumentava rapidamente.

Cameron chupou, sugou, lambeu, brincou e mordiscou meus seios, quase gozei com isso, ele parou antes que isso acontecesse, minhas unhas arranhavam suas costas, amanhã elas estariam vermelhas como antes, seus dedos desceram e entraram dentro do meu short, ele puxou o cós da calcinha, soltando logo em seguida, provocando uma ardência, mas ele não seguiu em frente como eu achei, tirou sua mão e lá e voltou a me beijar.

- Hoje eu não tenho tempo para preliminares – sussurrou com sua boca a milímetros da minha.

Assim que ouvi isso, minhas mãos voaram para o cós da sua calça, abrindo o botão e a puxando para baixo, me levantei de seu colo para puxá-la, a boxer foi junto. Sem esperar ele me puxou de volta para seu colo, arrancando meu short com rapidez e rasgando a minha calcinha, me penetrando forte e sem aviso.

- Cameron! – gritei quando o senti dentro de mim.

Era inexplicável a sensação de senti-lo pulsar dentro de mim, como se fossemos um só e estivéssemos completos, ele aumentou a velocidade, penetrando mais rápido, ele segurava minha cintura e eu cavalgava em cima dele, meus braços envolta do seu pescoço.

- Porra.. Came... Deus – gemi, me apertando mais ainda envolta dele, algumas estocadas depois , tive o tão aclamado orgasmo.

Uma corrente de prazer percorreu por todo meu corpo, Cameron me segurou e continuou estocando, até gozar dentro de mim. Caímos no sofá, eu ainda estava em cima de Cam com o short enroscado na perna.

- Cameron –disse ofegante – Eu também te amo – respira, inspira – E não existe coisa melhor que sexo de reconciliação.

Ele gargalhou, chutei o short para baixo e enrosquei minhas pernas na cintura dele, ele se levantou e foi comigo até o quarto, vi Danger nos seguir rebolando com sua bunda grande.

- Danger viu a gente transando.

- Um dia ele também vai fazer isso – bati em seu ombro, eu nunca deixaria meu cachorrinho fazer sexo.

Cameron me deitou na cama, puxei o lençol para cima e me cobri.

- Eu vou tomar banho – ele beijou minha testa e foi para o banheiro.

Fiquei olhando para Danger enrolado nos meus pés, até que as minhas pálpebras ficaram pesadas demais.

...

Acordei suando frio, me estiquei para pegar o celular, 3:45 a.m. Meu estômago estava dando piruetas, a comida voltaria a qualquer momento.

Sai da cama com náuseas e fui correndo para o banheiro, me coloquei de joelhos diante do vaso e despejei todo o jantar, estava vomitando ainda quando sinto alguém pegar meus cabelos e os segurarem.

- Bella – Cameron passou a mão pelas minas costas, enquanto meu corpo convulsionava para frente devido às náuseas.

Quando finalmente as náuseas pararam, me levantei e fui até a pia, lavei a boca e joguei água no rosto, quando me olhei no espelho vi que estava parecendo uma folha de papel, não tive tempo para reclamar, voltei a colocar a cara no vaso e despejar mais comida, quando terminei, Cameron me puxou para ele e me embalou, ficamos encolhidos ali, perto do vaso sanitário.

Adormeci num piscar de olhos.

...

Abri os olhos, vendo que não estava mais no chão duro do banheiro e sim na cama, Cameron não estava do meu lado, ele devia estar fazendo o café da manhã. Rolei para o lado e gemi de desgosto quando lembrei da noite de ontem, passei vários minutos com a cara enfiada no vaso.

Estava com a cabeça entre os travesseiros, sentindo Danger lamber meu pé, mesmo sem Cam ele ainda estava aqui comigo, uma prova de que era realmente leal á mim.

Ouvi a porta do apartamento bater, só então me lembrei do trabalho, pulei na cama para ver as horas. Já tinham se passados cinco horas do meu horário, Cam deve ter ligado para o hospital, caso contrário eu o mataria.

Voltei a me enroscar nos lençóis, ouvi a porta do quarto bater também. Olhei para o homem parado na minha frente, ele me estendeu um sacola com algumas caixinhas

- Cam, o que é isso? – puxei a sacola e a abri, para ver o que era.

Testes de gravidez.

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Hey, esse é o ultimo de hoje.

Espero que gostem.

Até outro dia.

With love, 

Leeh

Only YouOnde histórias criam vida. Descubra agora