Estacionei o carro em na vaga mais longe possível o aglomerado de carros, eram todos carros caros e de ultima linha, me senti uma teia de aranha do meio daquilo tudo. Desci, sendo acompanha por Cameron que me olhava confuso.
- Por que parou tão longe?
- Porque eu quis.
- Tudo bem, esqueci que só vim te acompanhar então não posso opinar em nada – levantou as mãos para cima, fazendo drama.
Revirei os olhos, andando até a fila enorme para entrar naquela porra, parei no final da fila, Cameron ignorou a enorme quantidade de pessoas, começando a passar na frente de todo mundo e me puxou junto, se ele não estivesse me segurando pelo braço já teria beijado a chão há muito tempo, pelos vários empurrões que recebia.
- É feio passar na frente das pessoas, tem que esperar sua vez – me aproximei dele e sussurrei em seu ouvido, imediatamente ele se arrepiou.
- O dono é um amigo meu, não precisamos ficar todo esse tempo esperando – deu de ombros, parando em frente a um homem enorme, que parecia mais um armário.
Assim que o homem nos viu, pareceu ter acordado de um transe e nos deu passagem, senti seu olhar queimar em mim, mas não havia maliciosidade, apenas curiosidade.
- Dallas – acenou com a cabeça enquanto passávamos – Qual seu nome Senhorita?
Abri a boca para falar, mas fui cortada por Cameron.
- Isabella – Cameron me puxou mais para perto dele -Se nos dá licenças, a noite nos espera, Cross.
Fui até um corredor totalmente escuro, acho que aquela não era a entrada certa.
- Cameron, tem certeza que essa é a entrada?
- Essa é a outra, quase ninguém conhece.
Depois de mais algum tempo andando, chegamos ao lado de dentro da boate. A luz era ofuscante e só iluminava o necessário, mas a frete havia um palco onde várias meninas estavam dançando e tirando a roupas, outras já bêbadas demais, vomitando nos cantos, homens saindo com prostitutas, a casa estava lotada, mal podíamos andar no meio de tantas pessoas.
Por que porra Diana fica aqui depois das onze? Ela tem uma filha para cuidar.
Abanei a cabeça, dispensando esses pensamentos e me focando apenas no presente, eu precisava relaxar para conseguir encarar Diana sem sentir a mão coçar para bater na cara dela. Cameron me puxou até o bar.
- O que vai querer?
- Vodca.
- Não seria melhor começar com uma coisa mais leve?
- Não, quero vodca, se não pedir eu peço – me sentei em um banco, apoiando o braço no balcão.
- Tudo bem, mas pelo jeito quem vai bancar a babá sou eu.
- Não vou ficar bêbada, talvez um pouco, mas não a ponto de você precisar me carregar.
- Não seria má ideia – dei um soco leve em seu ombro, rindo, o que o fez abrir um sorriso- Aleluia você sorriu, mas um minuto com essa cara horrível e eu teria que apelar para outra coisa –me puxou pelo braços – Vem, vamos dançar.
Peguei o copo de vodca a tempo, virando tudo de uma vez só, se era para relaxar, eu teria que fazer isso certo. Segui Cameron até o meio da pista de dança, ele agarrou minha cintura, puxando meu corpo para mais perto do seu, fazendo minha respiração acelerar significativamente. Rebolei devagar, erguendo as mãos para cima enquanto descia rebolando com o corpo colado ao de Cameron, o senti estremecer, apertando minha cintura. Minutos depois já sentia o leve efeito do álcool, me fazendo fazer o que não faria. Grudei as mão de Cameron a minha cintura, colei nossas cinturas e minha mãos passearam por sua nuca, o fazendo arrepiar pela milésima vez naquela noite, gargalhei ao perceber isso.
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Only You
RomanceIsabella McCortney tem um passado complicado, seu pai um homem metido com drogas e sua mãe cometera suicídio e agora, oito anos depois ela estava formada e se mudando para seu novo apartamento, só não contava que conheceria Cameron Dallas, um homem...