A Diaba e a Missionária

American

Notas: Gentê! Um cap. super rápido só pra matar a saudade de vocês audhuahdua Tô moldando os eventos futuros, então tem muita coisa ainda que vai ser aprofundada mais pra frente, tá bom? Só tenham paciência.
Não tem Jenyfer today, pero hasta mañana ella aparece! I promise.

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Pela tarde, Manu e Pyong ajudam o pessoal com coreografias de músicas, quebrando qualquer clima ruim por ambos estarem no paredão. Mesmo não tendo algo especifico que os fazem ter certeza de que irão permanecer terça na casa, eles seguem acreditando fielmente nisso. Não perderiam a esperança, muito menos contra um homem desequilibrado feito o Hadson.

Sem muito ânimo para dançar, Rafa ainda se sente reprimida pelas emoções de seu corpo. O barulho da sala começa a incomodá-la, ela levanta para pegar um chá e anda pra areá externa da casa. Lá fora, Rafa caminha até a espreguiçadeira com seu chá em mãos, deitando assim que se aproxima do móvel. O clima é bem neutro, com sol não tão quente e uma pequena circulação de ventos.

Saindo do quarto do líder, Rafa avista Petrix e Hadson, conversando enquanto andam. Petrix acena pra ela, dando um sorriso de canto. Rafa sorri de volta, enquanto toma seu chá. Sua vista de perde nas nuvens, vendo formas nas mesmas.

— Oi. — Manu se aproxima, só sendo notada ao emitir som. Rafa a fita, com um sorriso no rosto.

— Olá. — Ela observa Manu se sentar ao lado.

— Eu reparei que você e a Bia estão mais juntas. Sei que vocês conversaram e acho isso um ato muito notável, mas... — O jeito calmo de Manu faz Rafa se identificar.

— Sim, a Bia tá sendo uma pessoa bem diferente depois da nossa conversa. Ela me ajudou ontem, a dormir. — Rafa reflete sobre o comportamento de Bianca, se dando conta de que a mesma realmente teve uma evolução eficaz.

— Eu não vi, acordei tarde hoje, mas que bom então. — Manu também carrega consigo uma xícara de chá, ela a leva até a boca.

— Por quê? Você disse que é notável, mas ia comentar algo de negativo, não ia? — A curiosidade de Rafaella aflora, querendo realmente saber o que Bianca poderia ter feito para ela. — Foi algo que a Bia fez?

— Não necessariamente. Bem, eu vejo que você se dedica muito, sabe? Eu vi como vocês estavam sábado. Talvez eu esteja vendo coisas inexistentes, mas... — Manu respira fundo. — Parece que isso suga as suas energias. Eu não estou julgando, até porque não conheço você o suficiente para saber o que te afeta ou não, porém você estava tão abatida naquele dia. — O olhar terno de Manu cai sobre Rafa, que ainda se mantém pensativa.

Jamais pensou em algo assim. Tudo bem que Bianca é uma pessoa complicada de lidar, pela forma diferente de pensar e agir, mas energia... Não era um problema para Rafa, não mais. Contudo, sua mente se perde ao saber que conseguiram notar o seu incomodo daquela noite. Sabia que o modo como Bianca se portou naquele dia havia a deixado comovida, nem se falaram adequadamente... Rafa respira fundo, voltando a focar o rosto calmo de Manu.

— Eu me sinto honrada por você se preocupar com isso. Mesmo em um paredão, você ainda assim consegue pôr o outro em primeiro lugar, você é de certo uma pessoa do bem. — Manu sorri pra ela como forma de agradecimento. — Mas não precisa se preocupar, tá bom? A Bia tem o jeito dela... — Ao longe Rafa observa Bianca a olhar, começando a andar em sua direção. — Ela é difícil de lidar, mas pode ter certeza que se me fizer mal, eu mesma já teria percebido, entende?

— Sim, é só que às vezes a pessoa, por estar dentro acaba nem percebendo. — Manu fala rápido, percebendo a presença de Bianca perto delas.