Psico

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Notas: SOCOROO QUE O WATTPAD ME TOMBOU E POSTOU ESSE CAP. ANTES DELE FICAR PRONTOOO! KKKKKK ai na moral... Minha falta de criatividade me impediu de mudar todo o meu raciocínio, então ele continuará do jeito que algumas pessoas viram quando o site resolveu postar sozinho (com rascunho e tudo mds </3). Enfim, desculpa. Aliás, obrigada @rabia_sofrida por ter me avisado!!! Você salvou minha vida KKKK pqp
Boa leitura pra quem não leu e também pra quem já leu :*


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"Não importa se eu não sou o que você quer
Não é minha culpa a sua projeção
Só não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora
- Pitty, Me adora


A noite da eliminação na casa parecia sem fim para as pessoas mais próximas da elimina Bianca, principalmente para Rafaella. Deitada na espreguiçadeira, a mulher analisa seus pensamentos, estes que não a deixam dormir. O choro de horas atrás já se encontra cessado, o que não modifica nenhum pouco do seu interior bagunçado e totalmente ferido. Só não havia mais força, nem mesmo para lacrimejar. Considerando-se uma pessoa forte e fria, este momento de todas as formas iam contra si, tornando tudo mais complicado e sentido. Rejeitava qualquer pensamento fora dali, caso contrário acabaria desistindo do confinamento e dos seus objetivos iniciais.

— Eu não me reconheço mais. — Sussurra para o nada, fazendo uma analise sobre si, seus pensamentos e ações.

Nada ali seria permitido pela Rafaella lá de fora.

Poderia até tentar não pensar sobre o pré-julgamento possivelmente ocorrendo do lado de fora, mas era quase que impossível, afinal, Big Brother é nada mais do que um programa de escolhas, logo teriam que julgar entre "gosto" e "não gosto" de tal pessoa. Sua mente vai de encontro aos seus fãs, imaginando o quanto eles podem estar decepcionados, já que estaria se mostrando uma pessoa diferente... O diferente... ele provoca grandes mudanças em que não sabe lidar, o compreender, mas acima de tudo ele é bom, porém é algo que Kalimann no momento não consegue pensar.

— Boa noite, docinho. — Gizelly entra no campo de visão da mineira.

Ela veste um casaco, pois a temperatura baixa da noite não permite nada além disto.

— Você vai acabar morrendo congelada aqui fora, menina. — Adverte, sentando ao lado da mulher.

— Não tá tão frio assim... — Rafaella comenta, não sentindo esse frio todo. — O que faz acordada?

— Tô preocupada com o seu psicológico. — Diz pausadamente, observando Rafaella que antes estava deitado agora ficar sentada.

— Não precisa se preocupar, eu tô bem. — Respira fundo, tentando acreditar nas suas próprias palavras.

Deveria estar bem, queria estar bem... e iria acreditar fielmente nisso.

— Rafa, eu nunca te vi chorar, e olha que teve momentos bem tristes aqui. — Gizelly comenta enquanto cruza os braços.

Mesmo com o moletom, a mulher ainda sentia frio.

— Só foi a maneira em que ela saiu... mas eu refleti e tá tudo bem. Nós eramos muito diferentes, não tem o porquê desse auê todo. Ela saiu, não modifica nada no meu jogo aqui dentro. — Rafaella se levanta, ajeitando a calça jeans e o cabelo.

— Mesmo assim, acho que seria uma boa você pedir psicologo, entende? — A capixaba respira fundo, notando que a mulher iria resistir e fingir estar tudo bem.

A Diaba e a MissionáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora