Diário do Fred - O serial killer

XXVIII

Trinta quilômetros separam as cidades de Guaíba e Barra do Ribeiro. Na madrugada o trânsito é quase inexistente, o que torna a viagem rápida e segura. A não ser por alguns contratempos, como: animais na pista e, no caso de Fred, embriaguez.
Era tremendamente complicado manter atenção na estrada, já que Fred via três pistas a sua frente. O carro dançava na estrada, invadindo a pista contrária ou adentrando acostamento. Por sorte ou com seu anjo da guarda fazendo hora extra, Fred já tinha vencido metade do percurso sem maiores problemas.
E foi se aproximando do trevo que dá acesso ao município de Barra do Ribeiro que algo estranho ou alguém estranho cruzou o caminho de Fred. Ele ja tinha ouvido falar da tal dama de branco que assombra motoristas a noite e madrugada, mas sempre achou que eram histórias pra boi dormir, até se deparar com ela naquela madrugada.
A dama estava no meio da estrada e ele foi obrigado a parar e instintivamente e sem pensar, Fred desceu do carro. O farol iluminava metade da tal assombração e ele caminhava lentamente em direção a ela. E, por mais que caminhasse, jamais se aproximava dela. Quando se deu por conta estava no meio dum matagal, de joelhos e com as mãos lavadas de sangue.
Fred apaga...