O Fruto do Nosso Amor 2

Capítulo 16 - Beatriz, Beijo, Ameaça e Bebé Horan!

POV Gui

Eu estou uma pilha de nervos por causa do teste de história que vamos fazer hoje. Se não conseguir tirar uma boa nota, estou completamente reprovado.

O Tio Liam deu-nos uma grande ajuda ao dar-nos umas explicações. Ele explica muito bem e conseguimos perceber a matéria toda, mas mesmo assim tenho medo de não conseguir. Não me apetece nada ficar de castigo por um tempo indeterminado.

 - GUI! – Ouvi o meu pai a gritar e dei um pulo no banco de trás do carro. A minha mãe que estava ao seu lado começou a rir. 

- QUE SUSTO! – Eu gritei ainda com o coração a bater rápido.

- Já te estou a chamar à algum tempo! – O meu pai falou e eu suspirei.

- Estava distraído. - Eu falei e voltei a olhar para a janela.

- O que se passa, bebé? - A minha mãe perguntou-me um pouco preocupada.

- Não se passa nada, mãe! - Eu falei tentando mudar de assunto.

- Estás a tentar enganar a tua mãe? - Ela perguntou e o meu pai gargalhou ligeiramente

- Estou com medo que o teste me corra mal! – Eu admiti e os meus pais olharam um para o outro como se eu tivesse dito algo muito estranho. - O que é que foi? - Eu perguntei e a minha mãe sorriu.

- Nada, filho! Só achamos estranho o teu interesse repentino pelo teste de história. – O meu pai explicou e eu revirei os olhos.

- O que eu acho ótimo, filho! - A minha mãe falou e eu sorri ligeiramente.

- Eu estou preocupado porque eu não vos quero desiludir, quero que vocês tenham orgulho em mim. – Eu falei e olhei logo para  a janela um pouco envergonhado.

-  Ai, que fofinho! - A minha mãe falou e logo saiu do seu lugar e passou para a parte de trás do carro e encheu-me de beijos e abraços.

- MÃE! - Eu gritei e mais ela me beijava.

- Bebé lindo da mamã! - Ela falava e eu suspirei enquanto o meu pai gargalhava. 

- JÁ CHEGA, MÃE! – Eu pedi aos gritos e ela sorriu parando logo de seguida.

- Escuta com atenção, filho! - A minha mãe pediu e eu olhei para ela. - Eu e o teu pai temos muito orgulho em ti. És o melhor filho do mundo e isso nunca vai mudar, aconteça o que acontecer. - Ela falou e eu sorri ligeiramente.

- É isso mesmo, filho! Seja qual for a nota que tirastes no teste, nós não vamos ficar tristes contigo. Nós vimos o esforço que fizeste para estudar para este teste e isso é que importa. - O meu pai falou e eu assenti.

- Obrigado! - Eu falei e eles sorriram.

- Não estejas nervoso! Vai correr tudo bem, amor! - A minha mãe falou e deu-me outro beijo. O meu pai parou o carro e só agora é que reparei que tínhamos chegado à escola. 

- Bem eu vou andando! Amo-vos! - Eu falei e saí do carro a correr para evitar mais beijos. Nada de demonstrações de afetos à frente da escola.

Eu entrei dentro da escola e decidi ir até ao meu cacifo para ir buscar o meu material para as aulas de hoje. Eu tinha chegado um pouco mais cedo que o habitual e de certeza que o David ainda não chegou, então vou fazer algum tempo até ele chegar.

Quando cheguei ao cacifo abri o mesmo e coloquei dentro da mala o material que precisava para as próximas aulas. De repente sinto alguém colocar a mão no meu ombro e sem perder tempo olho para trás, deparando-me com uma miúda linda.