Capítulo 12 - Confissões e um tubo de cola!

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POV David

Eu estava no meu quarto a tentar acabar os meus trabalhos de casa, para amanhã. Mas confesso que estava a ter uma missão muito complicada.

Eu tenho que fazer estes trabalhos de casa, se não a professora matava-me. Ela deixou bem claro que quem não fizesse estes trabalhos de matemática, estava automaticamente reprovado. Isso não pode acontecer porque depois quem me mata é os meu pais, fico de castigo para o resto da minha vida. A minha vida é muito complicada e difícil. 

- Isto é muito complicado! Nem se eu fosse super dotado chegava lá. – Eu falei com raiva e empurrei os livros mais para frente.

- Aposto que não deve ser tão complicado assim! – Eu olhei para a porta e o meu pai estava encostado na mesma com os braços cruzados.

- Claro que não, Pai! É mil vezes pior que complicado! – Eu falei e voltei a olhar para os livros.

- Se tens duvidas porque é que não pedes ajuda? - Ele perguntou-me e eu simplesmente dei de ombros.

- Eu devia conseguir fazer sozinho! Mas acontece que a professora não sabe explicar. - Eu falei e é a mais pura verdade. Ela é uma velha que não sabe explicar nada de jeito.

- Claro, agora a culpa é da professora! - O meu pai falou e eu voltei a olhar para ele.

- Podes crer que é! - Eu falei e ele sorriu ligeiramente.

- Deixa-me ver isso! – O meu pai pediu e ele caminhou até a mim. Eu entreguei-lhe os livros e ele sentou-se do meu lado e começou a ver os exercícios que tinha que fazer.

- É difícil não é? - Eu perguntei-lhe e ele gargalhou.

- Não é nada difícil, filho! É super simples estes exercícios. – O meu pai falou e eu abri a boca surpreso com o que ele disse.

- SIMPLES! Isto para mim é chinês, não percebo nada, pai! - Eu falei chateado e ele sorriu ligeiramente.

- Vais ver que depois de te explicar, vais perceber. –  O meu pai falou e e eu olhei para ele desconfiado.

- A avó sempre me disse que tu odiavas matemática, pai! - Eu falei e ele gargalhou.

- É verdade! Mas eu tinha sempre boas notas. - Ele falou e eu assenti.

- Então explica lá isso! - Eu pedi e Deus queira que eu perceba.     

O meu pai começou por me explicar os passos que devia seguir para fazer bem o exercício e eu apenas escutava com muita atenção, coisa que eu não faço muito na sala de aulas. O meu pai fez um exercício de exemplo e depois dele explicar, cheguei à conclusão que era a coisa mais simples do mundo.

- Mas isso é a coisa mais simples! - Eu comentei e o meu pai sorriu.

- O que é que eu te disse. Tudo fica mais simples quando nós estamos com atenção e escutamos o que a professora fala e explica, na sala de aula. - Ele falou e eu suspirei.

- Tens razão, pai! Mas a professora é mesmo uma chata do pior. - Eu falei e o meu pai gargalhou.

- Mas é ela que te dá as notas, filho! Faz um esforço para te concentrares nas aulas, vais ver que até as tuas notas melhoram. -  Eu assenti. - Tenta lá fazer agora um exercício sozinho. - O meu pai pediu-me e eu olhei logo para o livro e comecei a fazer um exercício.

- Já está! – Eu falei passado uns segundos e entreguei o caderno ao meu pai que logo olhou para o exercício. 

- Certíssimo! – Ele falou e eu sorri animado.

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