—Ayla seu bebê está bem, todas as médicas corretas, circunferência da cabecinha perfeita, perninha e bracinho, peso está de acordo com a semana de gestação e tamanho também, está crescendo bem, vejo que se cuidou e em relação ao repouso, mas apesar de não precisar do repouso absoluto, peço que continue tomando os todos os cuidados, devido ao probleminha que você teve no início. —diz a doutora
—Mas dr ainda corro risco ? Pensei que estaria tudo bem.- a aflição me atinge, que até esqueço do anjo mal na sala.
—como te disse Ayla, vocês estão bem na medida, mas é sempre bom se previnir, o que aconteceu com você foi grave, você quase perdeu seu filho, e seu corpo ainda não se recuperou totalmente, gravidez não é doença, porém requer todos os cuidados necessário para que passe por ela de forma tranquila,a gravidez pode ser instável.
—mas ela pode perder o bebê doutora?- aquela voz grave invade a sala
—os primeiros meses são de extrema importância no cuidado.
Continue fazendo tudo certinho, sem muito esforço e estresse. -diz a doutoraMarcamos a próxima data, e em vez de ficar calma, fico mais preocupada ainda, preciso arrumar um trabalho, e pelo meu currículo não consigo algo em que eu não tenha que pegar pesado.
Saio do consultório pensativa, esqueci tudo o que está ao meu redor, quando sinto mãos me puxarem.
—Onde pensa que vai? - sinto um ar de superioridade na voz dele
—para minha casa, onde mais ?
—Ja falei a você que não quero ver você.- digo já começando a me alterar
— Pensa que me engana Ayla, com esse joguinho, sei que quer alguma coisa, o que você pretende com tudo isso ?
— Quer saber o que realmente quero ? Na verdade quero duas coisas.
—Agora sim vejo que estamos falando a mesma língua.- diz com ar vitorioso.
—A primeira é um emprego e a segunda é que esqueçamos tudo isso e você finge que nunca me conheceu.
—Como assim ? Emprego?
E como quer que eu finja que nada aconteceu, você está grávida de um filho meu. -sua face começa a ficar vermelha, raiva define.— Agora o filho é seu ? A um tempo atrás você queria que eu tirasse, então a partir daquele momento o filho é somente meu, e é por isso que preciso trabalhar para sustenta-lo. -digo com raiva
—E como senhor é bom em me achar, espero que entre em contato comigo sobre a vaga de emprego.
Não que eu queira trabalhar com esse ogro, mas momento de desespero exige medidas desesperadas, e pelo meu bebê faço o que for possível até mesmo suportar o idiota do pai dele.
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Apenas uma noite
RomanceAyla é uma órfã que apos sair do orfanato que passou praticamente sua vida inteira sempre batalhou muito para viver, hoje com 25 anos trabalha em um restaurante como garçonete, tem um namorado a dois anos e são ótimos melhores amigos, ate o dia que...