Capítulo 14

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—Ayla seu bebê está bem, todas as médicas corretas, circunferência da cabecinha perfeita, perninha e bracinho, peso está de acordo com a semana de gestação e tamanho também, está crescendo bem, vejo que se cuidou e em relação ao repouso, mas apesar de não precisar do repouso absoluto, peço que continue tomando os todos os cuidados, devido ao probleminha que você teve no início. —diz a doutora

—Mas dr ainda corro risco ? Pensei que estaria tudo bem.- a aflição me atinge, que até esqueço do anjo mal na sala.

—como te disse Ayla, vocês estão bem na medida, mas é sempre bom se previnir, o que aconteceu com você foi grave, você quase perdeu seu filho, e seu corpo ainda não se recuperou totalmente, gravidez não é doença, porém requer todos os cuidados necessário para que passe por ela de forma tranquila,a gravidez pode ser instável.

—mas ela pode perder o bebê doutora?- aquela voz grave invade a sala

—os primeiros meses são de extrema importância no cuidado.
Continue fazendo tudo certinho, sem muito esforço e estresse. -diz a doutora

Marcamos a próxima data, e em vez de ficar calma, fico mais preocupada ainda, preciso arrumar um trabalho, e pelo meu currículo não consigo algo em que eu não tenha que pegar pesado.

Saio do consultório pensativa, esqueci tudo o que está ao meu redor, quando sinto mãos me puxarem.

—Onde pensa que vai? - sinto um ar de superioridade na voz dele

—para minha casa, onde mais ?

—Ja falei a você que não quero ver você.- digo já começando a me alterar

— Pensa que me engana Ayla, com esse joguinho, sei que quer alguma coisa, o que você pretende com tudo isso ?

— Quer saber o que realmente quero ? Na verdade quero duas coisas.

—Agora sim vejo que estamos falando a mesma língua.- diz com ar vitorioso.

—A primeira é um emprego e a segunda é que esqueçamos tudo isso e você finge que nunca me conheceu.

—Como assim ? Emprego?
E como quer que eu finja que nada aconteceu, você está grávida de um filho meu. -sua face começa a ficar vermelha, raiva define.

— Agora o filho é seu ? A um tempo atrás você queria que eu tirasse, então a partir daquele momento o filho é somente meu, e é por isso que preciso trabalhar para sustenta-lo. -digo com raiva

—E como senhor é bom em me achar, espero que entre em contato comigo sobre a vaga de emprego.
Não que eu queira trabalhar com esse ogro, mas momento de desespero exige medidas desesperadas, e pelo meu bebê faço o que for possível até mesmo suportar o idiota do pai dele.

Apenas uma noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora