Capítulo 24

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Recomendo que iniciem música a partir do terceiro parágrafo  🔥 o clima esquentou

Em relação a homens não posso dizer que sou muito experiente, assim que completei 18 anos sai do orfanato ainda virgem, com tantas coisas na cabeça não tive tempo para pensar em homens, um tempo depois apareceu um carinha ali outro aqui e acabou que rolou, diga-se de passagem foi horrível, depois vieram mais 2 que até foram razoáveis, bom não tinha com o que comparar não é mesmo.

E depois do Gustavo veio o Matteo, o Gustavo não era de se jogar fora, era até esforçado, quando paro pra analisar melhor vejo que nem era tão bom assim, a carência e a necessidade que tinha de pensar que só conseguiria realizar meus objetivos com ele, nublou bastante a minha mente.

Mas se o objetivo do Matteo for me lembrar de cada detalhe da noite em que transamos e eu não lembro de nada pelo farto de está morta de bebada, bem acho que ele está fazendo um bom trabalho.

O beijo ficou cada vez mais intenso, a necessidade que sentíamos um pelo outro era clara, senti o momento em que ele Mudou minha posição para que minhas pernas se encaixassem nele, assim eu poderia ficar de frente pra ele, senti cada pedacinho da ereção dele, meu corpo estava em ebulição.

Comecei a fazer movimentos de vem e vai em cima dele, nesse ponto não raciocinava, era somente o meu instinto mais primitivo tomando as atitudes, em nenhum momento ele parou de me beijar, sentia sua mão passando sobre meu corpo, até parar em minha bunda, e aí me dou conta de tudo, estava sem calcinha, na verdade sem nenhuma lingerie, sai do banho direto pra cama.

E no momento em que ele percebeu isso, ouvi o gemido rouco saindo da sua garganta, a noite até poderia estar um pouco fria, mas entre nós dois só sentia calor.

— Ayla não aguento mais, preciso de você.— ele diz ofegante pelo beijo.

— Matteo estamos no quintal da sua casa alguém pode ver.

— sinceramente não me importo com isso.— diz ele pressionando seu pau em mim

Nesse momento perco o último resquício de sanidade que me resta, abro sua calça, seu pau está duro como ferro, estou tão molhada que não me preocupo com seu tamanho avantajado.

Com movimentos de vai e vem deixo que ele sinta a minha umidade, já estou com o roupão quase todo aberto, meus seios expostos, ele suga cada um deles uma fome fome.

Me levando um pouco para ele se encaixar em mim, e vou descendo bem devagar, para sentir cada centímetro dele entrando em mim, sinto cada célula do meu corpo pegar fogo, intensifico os movimentos cada vez mais deixando ele doido, ele me beija cada vez mais intenso, quase perco o ar, e cada vez que eu senti sinto ele ficar mais duro, não demora muito para que nós dois chegássemos ao nosso limite.

Sinto o início da pulsação e é o que faltava para eu chegar ao ápice junto com ele, Caio por cima dele, um pouco suada e totalmente extasiada pelo orgasmo.

Ficamos alguns minutos ouvindo nossas respirações, ele ainda continua dentro de mim, acho que ainda estamos tentando digerir tudo o que aconteceu.

—Será que machucamos a bebê ? Consegue sentir ela se mexer agora? Você se esforçou muito, pode fazer mal a ela!

— Ei ei calma aí, estamos bem, ela está bem, vai ficar tudo bem- falo sorrindo, homens!

Agora estou sobre o peito dele deitada e ele me abraça, passamos mais alguns minutos em um silêncio confortável, mas logo me vem uma curiosidade.

—aqueles senhores que estavam na festa com você são seus pais ?

— sim, são eles.

— bem vi de onde veio toda sua beleza- vejo ele dar um sorriso de canto de boca.

— eles foram um casal bonito, creio que devem se amar muito.
— digo agora analisando seu rosto

— sinceramente não sei, meus pais sempre foram muito frios do quesito amor, eu a minha irmã fomos praticamente criados por babás, eles sempre estavam trabalhando, agradeço a meu pai a boa vida que nos deram, acho que já foi se bom tamanho tudo o que me deixou.

— todo mundo precisa ser amado Matteo pelo menos uma vez na vida, amar é bom, e é melhor ainda ser amado.

— não sei sobre amor Ayla, nunca me apaixonei, nunca tive um relacionamento a longo prazo, sempre estou muito ocupado com a empresa, viajo muito, não tenho tempo para isso.

— Temos que viver um pouco Matteo, colecionar memórias, viver o momento em que estamos da melhor forma possível, tudo passa muito rápido, algumas coisas se perdem no meio do caminho, e temos que está estar atentos a esses detalhes, são esses momentos bons que irão nos deixar de pé em momentos difíceis, saber que existem coisas boas e pessoas que amamos do nosso lado.

Ele fica em silêncio, sinceramente vejo que o Matteo foi negligenciado em relação a sentimentos, sei os pais dele o amam mas apenas demostrar esse amor dando posses não é suficiente.

Me levanto da espreguiçadeira e estendo a mão para ele, ele se levanta estranhando minha atitude.

— acho que tem alguém aqui com fome papai.

— Você está esse tempo todo aqui fora e não me disse que estava com fome ? Tem que cuidar da sua saúde, não pode ficar com fome desse jeito.

— Matteo calma, acho que até o final dessa gravidez você infarta, não estava com fome, mas devido a um certo esforço a fome apareceu.— digo dando um sorriso de gato da Alice para ele.

— E vocês serão o motivo da minha morte, ela ainda nem nasceu e já me sinto desesperado.

Sigo até a cozinha puxando ele e gargalhando, creio que essa gravidez irá ser bem divertida, ver o Matteo entrando em desespero com coisas simples não quero nem imaginar o que vem depois.

Apenas uma noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora