Ayla é uma órfã que apos sair do orfanato que passou praticamente sua vida inteira sempre batalhou muito para viver, hoje com 25 anos trabalha em um restaurante como garçonete, tem um namorado a dois anos e são ótimos melhores amigos, ate o dia que...
Estou eu no meio da rua, uma chuva infernal caindo e eu simplesmente não sei o que fazer, minha vida de uma hora pra outra virou de cabeça para baixo, tudo evaporou assim de repente sem aviso nenhum.
2 h antes
Era uma noite de sexta feira, final de expediente no restaurante onde eu trabalho, o movimento estava bem intenso, mas como no outro dia eu teria folga, então não me importei muito, trabalhei no maior bom humor, pensando que saindo daqui iria fazer uma surpresa no apartamento do Gustavo ,amanha faríamos 2 anos de namoro, estou super animada, nos últimos tempos não estamos muito bem e como ele está viajando a trabalho e só chegara amanhã a noite vai ser o tempo perfeito para arrumar a surpresa que estou organizando.
Depois que tudo acabou e que fechamos, meu gerente me chama em seu escritório, entro meio desconfiada sem ideia alguma do que seria.
Pode sentar Ayla - diz meu gerente
Faço o que ele diz, e ele começa a falar ...
Ayla sinto te dizer que não poderemos mais continuar com você em nossa empresa, você é ótima, mas estamos passando por uma época difícil é precisamos fazer cortes, sinto muito muito.- diz meu gerente
Minha cabeça deu um giro, o que eu iria fazer agora, apartamento para pagar, estava tentando juntar uma grana para eu e o Gustavo podermos nos casar e agora foi tudo por água a baixo. Saio do escritório do seu Pedro muito abalada, ainda não sei o que vou fazer mas por hora vou comemorar meu aniversario de namoro e depois penso em tudo isso.
Acabo pegando um taxi e indo direto para o aparamento do Gustavo, entro, passo pela portaria comprimento o seu John e subo direto pro AP do Gustavo, não preciso me anunciar já que todos me conhecem e mesmo assim o Gustavo esta viajando, não teria para quem anunciar. Já estava tudo planejado, hoje sai para comprar tudo, estou lotada de sacolas com tudo o que vou precisar, vou fazer massa, comprei todos os ingredientes, vinho para acompanhar, enfeites para por pela casa, fotos nossas, será perfeito.
Entro no apartamento meio desajeitada pela quantidade de sacola, consigo passar mas provavelmente terei hematomas pois bati em tudo que tinha pela frente, as maravilhas de ser desastrada, ponho todas as coisas em cima da mesa e quando vou em direção ao quarto tropeço em algo, quando olho para o chão vejo um sapato feminino e não era meu, como trabalhava o dia inteiro em pé não tinha necessidade de usar saltos, sou mais adepta aos tênis e rasteirinhas, uso saltos quando o evento é bem importante mas como quase não saio então não uso, pego o sapato na mão e fico olhando para ele com estranheza e nesse instante ouço um gemido vindo do quarto, vou caminhando ate o quarto abro a porta e nada, mas nada mesmo no mundo iria me preparar para o que eu estava vendo, o Gustavo transando com a estagiaria da mesma empresa que ele trabalha.
Fiquei la parada olhando, não conseguia me mover, paralisei, quando o Gustavo me viu praticamente jogou a mulher no chão, finalmente criei forças me virei e sai, ele veio logo atras de mim dizendo que não era pra eu levar nada daquilo a sério, que ele tinha cometido um erro, como sou muito burra parei e ouvi.
—Olha não é bem assim, não estava em um dia bom e ela veio me ajudar- Gustavo diz meio desconfiado
—Eu percebi bem a ajuda.- digo com lágrimas nos olhos
aconteceu de repente e também você não estava me dando muita atenção, homens tem necessidades Ayla.-diz olhando para mim
nesse momento a raiva me consome e dou um soco na cara do Gustavo com toda a minha força, ele cai no chão segurando o nariz que começa a sangrar.
—Eu não te dava a devida atenção ? eu me mato de trabalhar 6 dias por semana para termos condições de ter algo nosso, para nos casarmos e é assim que você me agradece? pelo que eu lembre era o nosso sonho formar uma família - digo aos prantos
Pego minha bolsa e desço os andares o mais rápido que eu posso, saio na rua e vou seguindo andando sem rumo, chorando tudo que eu posso, pensei que finalmente tinha encontrado a pessoa certa, que realizaria meu sonho de formar uma família, coisa que eu nunca tive, fui abandonada desde bebê na porta de um orfanato, e desde que sai esse foi meu sonho, e agora foi tudo por água abaixo.
Esta chovendo muito mas continuo andando sem rumo, quando percebo um bar logo a frete, resolvo entrar beber algo bem forte que possa diminuir essa dor e esperar a chuva passar para voltar pra casa.
minhas migles esse é o primeiro capitulo na minha historia, desculpem os erros e tudo, é a primeira vez que estou escrevendo então tenham dó desta amadora aqui , votem e comentem muito em tudo isso vai me ajudar
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