P.O.V YEONJUNMeu próprio questionamento ainda rondava minha mente enquanto assistia o rosto do azulado se aproximar lentamente do meu, até que estes estivessem colados.
E ainda hesitando, permiti que os lábios do outro, encontrassem os meus. O toque do selar foi rápido, sem esperar muito, logo viera outro, e outro e após o terceiro, tive meus lábios sugados de uma forma tão intensa, que inspirei com força de uma só vez, e quase me fez ficar na ponta dos pés.
Eu apenas entreabri meus lábios abrigando o músculo do rapaz, em minha cavidade. Dando assim, início a um ósculo desajeitado e apressado. Beomgyu apertava cada vez mais seus braços, entorno de minha cintura nua esmagando nossos corpos um contra o outro, aumentando o contato entre nós dois.
Eu gostava de como o beijo de Beomgyu me impedia de pensar em qualquer outra coisa no momento. Eu só me concentrava em seguir os movimentos da lingua do outro, e em sentir o arrepio de leve que se alastrava por minhas costas, quando o azulado arfava por entre o beijo. Não querendo demonstrar insatisfação, decidi entrelaçar meus dedos nos fios azulados do outro, e os descansando alí. O que resultou em um acariciar das mãos, em minha cintura. Estas desciam e subiam por minha pele, de forma calma. O que acabava me deixando cada vez mais relaxado. Eu gostei daquilo.
Aos poucos ia sedendo minha confiança aos toques do mais velho, a partir do momento, em que estes, só me trazia sensações boas. Como este me prometera.
Beomgyu aproveitando a chance que lhe foi dada, apenas desfrutou do momento
para levar sua boca ao meu pescoço, experimentando de minha pele, e deixando um baixo: "Eu nunca vou te fazer mal" ao pé de meu ouvido.Ao ouvir aquilo, senti meu peito esquentar, sem nenhum motivo aparente que me fizesse sentido no momento.
Ainda era difícil pra mim entender as intensões de Beomgyu, mas não podia negar o quão seguro me sentia em seus braços.
Mesmo que eu nunca fosse admitir, eu sentia como se o mais gelo pudesse me proteger de tudo.
Eu levei meus braços de volta ao redor do pescoço do mais velho, o apertando ali, num'abraço apertado, enquanto suspirava forte, após interromper o ósculo, em um sinal de agradecimento
pelo que ouvira.— Não faça eu me arrepender, por favor... – supliquei baixo, com o cenho franzido, encarando o outro bem de perto.
— Eu prometo que vou tentar - respondeu me encarando de volta. – Mesmo eu sendo algo temporário pra você... – Eu arregalei os olhos sem conseguir dizer nada.
Eu conhecia aquelas palavras. Beomgyu havia ouvido minha conversa com Hope?
— Beomgyu eu... – mordi a boca buscando justificativas em minha mente.
— Não precisa se explicar. Só deixa eu te beijar... – sussurrou.
E foi o que fizemos, ambos retomamos o beijo, agora mais afoito que antes. Eram audíveis nossos suspiros. Eu tinha os finos pelos de meus braços, arrepiados, pelas – agora – sucções leves em meu pescoço. Enquanto tinha os cabelos segurados pelo outro, com delicadeza. Gostava daquelas sensações. As mãos de Beomgyu passeavam curiosas pelo meu corpo . Essas que foram seguradas com uma certa força, até mesmo assustando um pouco ao azulado. Quebrando todo aquele clima de uma vez.
— Aqui não... – Eu sussurrei serio, tirando as mãos do outro de minhas nádegas.
— Desculpa... – Beomgyu pediu deixando alguns selinhos em minha boca. – Desculpa mesmo.
— É melhor pararmos por aqui. – pigarreei ajeitando meus cabelos.
— Ei... tá tudo bem. – acariciou minha bochecha com o polegar. – Eu só me distraí. É difícil me comportar com você desse jeito... – riu soprado me vendo retribuir, enquanto tentava inutilmente cobrir o peitoral com os braços.
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Clinic Worst
FanfictionAo descobrirem a verdadeira sexualidade de seu filho, os pais de Yeonjun, resolvem interná-lo em uma clínica religiosa. No quarto ao lado, reside Beomgyu, que foi internado pelo mesmo motivo que Yeonjun.