Capítulo XXIII

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P.O.V YEONJUN

— Beomgyu, sabe que este não é o caminho para o meu quarto, né? – o encarei desconfiado.

— Oh... eu nem percebi – fingiu surpresa.

— Beomgyu... – parei de andar no meio do corredor, o fuzilando com o olhar.

— Tá... – fez sinal de rendição. – Eu achei que, sei lá, poderíamos dormir juntos hoje. – veio até mim juntando nossas mãos.

— Nós dormimos juntos quase todos os dias, Beomgyu – cerrei os olhos.

— Uh... só que não no meu quarto... Minha cama é bem espaçosa e bem mais confortável... – coçou a nuca.

— Eu não sei não – desconfiei.

— Hey... vamos... podemos tomar um banho quente e... assistir um pouco de TV. Anda, ainda é meu aniversário... – suplicou.

— Você jura que é só isso mesmo? – ergui as sobrancelhas.

— C-claro, o que mais seria?



Como eu queria que o outro tivesse dito a verdade, naqueles quase 40 minutos atrás...

— B-beomgyu... – arfei alto. – Você disse... que... iríamos assistir tv... – quase gemi alto, com o outro se esfregando contra meu quadril.

— Talvez eu... tenha, mentido... um pouco – intercalava às palavras com os chupões molhados que deixava no meu pescoço, eu puxava seus cabelos, e me agarrava com força em sua cintura. — Eu quero te tocar Yeonjun... – sussurrou em meu ouvido, me sentindo estremecer.

— Beomgyu...

— Só um pouco, eu juro que se não gostar eu paro na hora...

— Eu t-tenho vergonha... – senti meu rosto arder.

— As luzes estão apagadas eu não vou ver nada... – se forçou mais entre às minhas coxas.

Eu nunca admitiria que estava louco para aceitar. Mas minha timidez e o bloqueio, voltavam com força, quando o assunto era meu corpo.

— Só se prometer que não vai olhar... – disse soprado dando a condição.

— Eu prometo... – gemeu às palavras, saindo um pouco, de cima do meu corpo, ficando ao meu lado, mas sem desfazer o ósculo.

Beomgyu se apoiou com o cotovelo ao lado da minha cabeça, intensificando o beijo, enquanto sua outra mão agora, com calma, tratava de descer o zíper da minha calça.

Eu travei ao sentir os dedos do outro, me tocarem levemente, por cima de minha peça íntima, já dentro de minhas calças. Meus olhos estavam espremidos com força, enquanto mantinha os lábios abertos – não mais retribuindo o beijo agora – somente sentia o outro os sugando com força. Beomgyu me apertou com força, gemendo entre nossas bocas, parecia sentir mais prazer que eu, por estar fazendo aquilo.

Eu estava nervoso, mas não escondia a excitação, ao mover meu quadril lentamente, acompanhando os movimentos da mão do azulado, em meu membro que já apontava para meu umbigo.

Beomgyu arrastara as pontas de seus dedos pelo tecido até o elástico de minha roupa íntima, somente para adentra-la lentamente, prestando atenção, agora, em cada expressão minha, não querendo perder nenhuma delas. Eu soltei todo meu ar, de uma só vez, de uma forma alta, aflita. Apertei meus dedos nos lençóis, enquanto apertava meus dedinhos dos pés. Era simplesmente, delicioso...

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