31-Motivação

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Motivação (do Latim , mover) refere-se em psicologia, em etologia e em outras ciências humanas à condição do organismo que influencia a direção (orientação para um objetivo) do comportamento. Por outras palavras, é o impulso interno que leva à ação. Assim a principal questão da psicologia da motivação é "o porquê do indivíduo se comportar de determinada maneira". "O estudo da motivação comporta a busca de princípios (gerais) que nos auxiliem a compreender a razão pela qual os seres humanos e animais, em determinadas situações específicas escolhem, iniciam e mantém determinadas ações".

Motivação e incentivos

O conforto térmico e manutenção da temperatura interna são os determinantes fisiológicos de controle do comportamento

Os motivos humanos baseiam-se em necessidades, sentidas consciente ou inconscientemente. Algumas são necessidades primárias, como as exigências fisiológicas de água, ar, alimento, sexo, sono e abrigo. Outras podem ser consideradas secundárias, como as de autoestima, status, afiliação com outras pessoas, afeto, entrega, realização e autoafirmação. Como se pode ver facilmente, essas necessidades variam em intensidade e com o tempo, de um indivíduo para outro. Os eventos que nos causam o estado de motivação são os chamados incentivos.

Conceitos básicos

Motivação é um construto e se refere ao direcionamento momentâneo do pensamento, da atenção, da ação a um objetivo visto pelo indivíduo como positivo. Esse direcionamento ativa o comportamento e engloba conceitos tão diversos como anseio, desejo, muita vontade, esforço, sonho, esperança entre outros.

Já para Stephen Robbins. a motivação é resultante da interação do indivíduo com a situação e seu nível varia tanto de indivíduo para indivíduo, quanto em um mesmo indivíduo, em diferentes situações. Sua definição foi dada como o processo que determina a intensidade, a direção e a persistência dos esforços de uma pessoa para alcançar sua meta. Os indivíduos motivados permanecem na realização de suas tarefas até atingirem seus objectivos.

É possível observar que os primeiros estudos oficiais sobre motivação ocorreram por volta de 1927, e foram realizados por Elton Mayo; mostravam que os indivíduos inseridos na estrutura formal se organizavam em subgrupos informais a fim de se tornarem mais aptos a buscar respostas para seus problemas. (AQUINO, 1979, p.239).

Rudolph, Udo (2003). Motivationspsychologie. Weinheim: Beltz.

Mook (1996), citado por Rudolph, Udo (2003). Motivationspsychologie. Weinheim: Beltz.

KOONTZ, Harold (1988). Recursos humanos: Desenvolvimento de Administradores. São Paulo: Pioneira. 136 páginas

Rheinberg, Falko (2000). Motivation. Stuttgart: Kohlhammer.

Robbins, Stephen P (2009). Comportamento Organizacional. 11ª Ed. São Paulo. Pearson Prentice Hall.

Todos os autores, independentemente da época a qual se dedicou ao estudo do tema motivação, são unânimes com relação à afirmação de que, o indivíduo é internamente motivado. O trabalhador sai de casa para ir ao trabalho, já motivado, mas são erros dentro da organização, ao executar suas tarefas, por exemplo, que fazem com que o trabalhador perca sua motivação prévia para se esforçar em dar o melhor de si visando o lucro que a organização deseja. (BERGAMINI, 1995, P.126).

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