Leiam as notas finais please!!!
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Cinco dias de viagem, cinco dias que minha casa ficaria um ambiente estranho e desconfortável. Meus pais viajaram de férias para comemorar mais um ano de casados, fiquei feliz por eles mas pensando pelo lado de que ficaria em casa sozinho com Myung, me assustava.
Seria tudo bem pra mim se Myung não estivesse agindo tão estranho, acho que não me precipitei quando disse que meu irmão também estava querendo algo mais que uma relação de amigos com Jeon. Eles eram amigos, meu irmão praticamente morou um tempo com eles. É um pouco complicado explicar porque não me lembro de tanta coisas, apenas as coisas que escuto meus pais falarem. Resumidamente, Myung ficava na casa do tio Seokjin enquanto nossos pais ficavam comigo no hospital, é um tempo que não quero lembrar.
Estava na hora do jantar e eu já havia preparado tudo, chamei Myung várias vezes mas ele não parecia interessado em jantar comigo então abandonei a ideia e guardei para ele, logo depois de deixar um bilhete subi para o meu quarto depois de deixar a cozinha limpa, assim como mamãe pediu.
Passei um bom tempo no quarto como sempre e de repente senti um grande aperto no peito, eu comecei a lembrar de Jungkook e não foi de uma forma feliz. Meu corpo paralisou e minhas pernas bambearam.
Eu descobri que estava apaixonado de verdade pelo moreno da pior forma, era ridículo, descobri estar apaixonado por Jungkook em uma crise de insegurança, eu estava estranhamente suando frio. Engoli o choro e aquele nó na garganta que quase me sufocou, abracei Linus fortemente, de uma certa forma ele era uma parte de Jungkook para mim e mesmo sendo uma péssima ideia ter algo que me iluda ainda mais, sozinho, com jungkook eu não seria capaz de deixar meu pequeno filhote de patinho.
- Jungkookie hyung não gosta do Minie, Linus? E se ele estiver com pena? - choraminguei me consolando na presença do pelúcia macio que cheirava a bebê. - Por que aqui tá doendo tanto? - apontei para o meu coração em uma conversa de amigos com minha única companhia, mesmo que ele não fosse responder, eu só precisava desabafar mesmo. Estava me enchendo de pensamentos insuportáveis, era como se nada que eu fizesse fosse me fazer sentir suficiente, e para surtar mentalmente eu não precisei fazer nada, apenas me veio uma chuva de emoções e as paredes do meu coração não estavam preparadas para as surras.
Eu era só um bobo mesmo, alimentei um sentimento dentro de mim por alguém que não me daria chances, antes eu duvidava que o amor poderia se formar tão rápido e principalmente quando se conhecia tão pouco da outra pessoa mas, nesse momento eu vivo o que sempre assistia, um clichê idiota de um garoto ingênuo que se apaixona pelo garoto perfeito. Jungkook não me pertencia e eu não tinha o direito de lhe cobrar nada, eu só estava sendo um idiota inseguro.
Mas eu não queria aceitar a realidade porque ela não me favorecia. Por que as coisas não podiam ser do meu jeito? Parece injusto.
Acho que não comentei antes mas eu e Jungkook nesses últimos dias estávamos jogando muito, no início foi bem chato porque eu não sabia jogar bem e Jungkook se irritava, mas depois eu aprendi e Jeon até aceitava meu convites para jogar, eu apostava que um dia jogaria tão bem quanto um profissional para assim Jungkook ser quem me convida para uma partida, até vi vídeos com dicas, era bem entediante as vezes ser quem sempre manda mensagem, o que sempre puxa assunto, eu nunca me esforcei pra ter atenção de ninguém, talvez porque já sabia bem como seria rejeitado, Jungkook não me rejeitava de fato, ele nem ao menos mostrava gostar ou desgostar da minha companhia, como se apenas aceitasse.
É... sempre fui eu quem correu atrás mesmo, eram horas até mesmo para responder um oi, entendo que parece bobagem, ninguém é obrigado a responder ninguém e nem deixar de fazer suas coisas para dar atenção a alguém sem importância, era isso que eu era...um sem importância?!
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Filter ( Jjk+Pjm)
FanfictionPark Jimin tem um leve autismo e está descobrindo coisas inesperadas, não eram mais sobre ler livros de jovens frustrados. Agora ele teria que enfrentar a sua própria realidade. Sua vida nunca foi a que se pode dizer totalmente comum. Quando seus vi...