Capítulo 14

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P E T E R
🇺🇸

A

ssim que a porta se fecha, eu vou por trás e a beijo no pescoço, fazendo com que todos seus pelos se levantem. Ela se vira colando nossos lábios. Cada beijo nosso é como se fosse o primeiro, eles demonstram um sentimento diferente e, esse por sua vez, é uma coisa que está pairando no ar desde que cheguei; desejo.


- A que devo a honra da sua presença? - ela sorri, travessa.

- Eu queria ver uma mulher muito sexy e mandona... - beijo sua têmpora.

- Ah, é?

Vamos andando para trás até que tropeçamos no sofá e caímos em meio as almofadas que estão espalhadas por ali. Subo em cima dela e modisco a pele do seu pescoço enquanto escuto seus gemidos baixinhos. Suas mãos apressadas vão direto no meu moletom, arrancando-o pela minha cabeça. Sorrio.

- Pressa? - aperto um de seus mamilos por cima da blusa fina, e ela solta um gemido alto.

- Eu diria necessidade. - lambe minha mandíbula. Meu pau já não se aguenta mais dentro do jeans apertado.

Puxo sua camiseta e abocanho seu seio. Enquanto um está na minha boca, eu aperto o outro alongando o biquinho rígido.

- Nós não podemos fazer isso aqui... a Cida pode chegar. - geme.

- Não me faça imaginar como seria ser pego no flagra por ela. - faço uma careta ao pensar na cena. - Vamos!

Pego ela no colo e entro em uma das portas que vi no corredor. É o quarto do seu filho. Nós não vamos fazer nada lá dentro, então entro em outro lugar e finalmente encontro seu quarto. Ela ri sem parar, fazendo com que todos meus músculos fique tremendo.

- Pare de rir. - calo sua boca com a minha.

Quando me afasto dela seus lábios estam inchados e vermelhos. Deliciosos. Os fios negros dos seus cabelos dá um contraste aos lençóis brancos da cama.
Começo a me livrar do resto das minhas roupas e para facilitar as coisas ela também tira as suas.
Completamente nu, observo as curvas do seu corpo cor de chocolate e fico admirando a beldade na minha frente. Ela estranhamente se encolhe.

- O que foi? - pergunta, tímida.

- Nada, é só que... - não consigo pronunciar qualquer palavra que possa completar a frase.

- É as estrias do bumbum? Eu tenho elas desde nova e... - atropela as palavras.

- O quê? Claro que não Helena. - me aproximo dela. - Você é a mulher mais incrível e perfeita que já conheci!

- Sério? - seus olhos brilham.

- Sério. Nunca deixe te falarem o contrário, ouviu bem? - aliso sua bochecha. - Você é linda, e essas marcas em sua pele só estão aí para provar isso. Elas são como águas calmas em um lago que só eu tenho privilégio de mergulhar.

Uma lágrima solitária atravessa seu rosto momentos antes dela pular em mim, travando suas pernas ao meu redor. Coloco-a delicadamente na cama e faço uma trilha de beijos no seu corpo até chegar as poucas marcas que tanto a incomoda, beijando cada linha.
Quando termino, vou até minha calça jogada no chão e pesco uma camisinha. Não dá mais tempo para preliminares. No seu rosto está estampado um grande sorriso em meio as lágrimas que faço questão de secar.

Por Acaso Onde histórias criam vida. Descubra agora