Heloooooooooou pessoal, desculpa o sumiço juro que não é de propósito.
Como compensação irei postar dois capítulos seguidos e peço que não desistam de mim.
Irei postar mais um amanhã cedo e depois só na sexta ainda sem horário.
Espero que gostem dos capítulos, curtam e comentem.
Beijinhos!!!!
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Eu estava arrasada, não dormi nada de sábado para domingo, passei o dia todo na cama, o Lucas tento falar comigo, me ligou umas 50 vezes, bateu na minha porta umas 5 e eu o ignorei todas as vezes. Liguei para a Manu e contei sobre o ocorrido, ela conversou comigo durante horas porém nada que fosse dito agora resolveria, eu tinha que viver meu luto. O domingo se arrastou, não sai do meu quarto para nada e mais uma vez passei a noite em claro. Ás 6:30 meu celular despertou, no primeiro toque eu o desliguei, levantei e me arrumei para a aula, antes mesmo do meu pai acordar eu já estava pronta e saindo para a aula. Deixei uma mensagem para o meu pai dizendo que já tinha ido e que queria ficar um pouco sozinha.
Peguei meu ônibus, sentei e coloquei meus fones, dei play na minha playlist e deixei minha mente viajar nos quatro anos que joguei fora ao lado dele, e toda a raiva que eu estava sentindo naquele momento me fez odiá-lo.
Cheguei a faculdade e a Manu me esperava ao lado de fora, me deu um abraço e naquele momento, mais uma vez eu desabei.
Seguimos para o banheiro para que eu pudesse disfarçar a cara de choro que me acompanhava desde sábado.Entramos na sala, cumprimentei o pessoal e sentei em meu lugar e lá fiquei, sem dizer uma palavra durante os dois horários de direito romano, e nem o fato da próxima aula ser direito penal me animou e num piscar de olhos ela entrava pela porta, e estava maravilhosa como sempre, porém hoje não era um bom dia.
-Bom dia turma.!
-Bom dia. - Todos responderam juntos.
-Como foi o fim de semana de vocês?
E a turma toda respondeu junta, o que gerou uma algazarra, e eu permanecia calada. Seus olhos pousaram em mim e por um momento vi preocupação neles.
-Onde paramos mesmo?
-Crítica à função de garantia do indivíduo. - Informou uma aluna lá de trás.
-Isso, como eu dizia,o direito penal, como arma jurídica do Estado, não pode ser o principal meio de controle e garantia dos direitos individuais e coletivos, pois a repressão e a força do Estado não conseguem, quando única política aplicada...-
E eu continuava sem conseguir prestar atenção em uma palavra, por mais que eu tentasse minha mente acabava viajando para um outro universo.
Assustei com os meus pensamentos sendo interrompidos por aquela voz de anjo.
-Tá tudo bem?
Me limito a balançar a cabeça, pois não sabia se a minha voz estava firme o suficiente para responder com palavras.
-Tem certeza?
Apenas balanço a cabeça novamente.
-Quer sair e ir respirar um ar?
-Sim.- Digo com um fio de voz, os olhos já cheios de água novamente. - Com licença.
Saio apressada da sala, pois não sabia o quanto mais poderia segurar as lágrimas.
Alguns minutos depois sinto uns braços me envolvendo e me deixei ser abraçada.
-Eu sei que não adianta eu te dizer isso agora, mas isso vai passar e ele não merece uma lágrima que você está derramando.- Diz Manu.
-Eu sei, o pior é que eu sei, mas eu não consigo me controlar. Eu fico pensando nos anos que passamos juntos, e em tudo que eu passei por cima pra tá com ele e eu só recebi ingratidão, e isso dói.
-Eu sei que sim amiga, mas essa é a vida, às vezes não entendemos o que tá acontecendo agora, mas é para um bem maior no futuro.
-Obrigada, de verdade. Obrigada por cada palavra.
-Eu sei que nos conhecemos a uma semana, mas parece que tem uma vida, eu já te considero muito e não quero te ver assim.
-Eu também te considero muito, é só uma fase ruim daqui a pouco passa.
-Teve alguém que ficou preocupada. - Disse sorrindo. - Ela até me pediu pra vim ver se tava tudo bem.
Reviro os olhos mas não digo nada.
-Vamos voltar?
-Não to muito afim de voltar depois dessa cena, volta você e fala com ela que nao to me sentindo muito bem.
-Ok, depois te passo o que foi dado.
A Manu voltou pra sala e eu continuei sentada perdida em pensamentos que até perdi a noção do tempo.
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Depois daquele beijo #GiRafa
RomanceRafaella é caloura na faculdade de direito, sempre foi uma aluna exemplar e saiu do ensino médio direto para faculdade, no auge dos seus 18 anos dedica sua vida a estudar, trabalhar e ao seu namorado Lucas com quem está junto desde os seus 14 anos...