Finalmente

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*APOLLO*

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*APOLLO*

Jogar Urano para o lado foi uma boa pedida, mas ele era mais forte. Deter aquele maldito era impossível? Sinceramente não sei o que fazer. Zeus tentava se manter ali, mas Urano era demais até para nós.

   — Pensei que disse que eu pagaria Apollo? —disse Urano rindo de mim.

   — E quem disse que não vai? —gritei de volta.

  Não sei o que eu ia fazer mais para tentar parar Urano, será que eu e Maira jamais seríamos felizes?
Eu já começava a sentir o cansaço, meu corpo não estava aguentando e creio que o dos demais também não.
Urano começou a correr para perto da portaria da fortaleza de Crio e fui atrás com os demais, alguns homens ainda que estavam com forças seguiram a nós. Poseidon ficou com Nikaia e Hades, Crio já estava a ponto de desaparecer então não tinha com o que ter preocupação.
Urano correu e se juntou a um exército do lado de fora.

   Quando eu e Tânatos se aproximamos vimos um campo de batalha quieto, o silencio era mortal, não se ouvia ao menos o som dos pássaros a cantar.

    — Vamos conseguir, eu sei. — falei olhando para Tânatos.

     — Espero eu que sim. — disse ele tentando parecer calmo diante daquilo.

   Observo toda a extensão e o exército de Urano, harpias rondam os céus a mando dele, monstros se posicionam a frente para formar uma berreira. As garras negras e pontudas, rostos desfigurados, formas horrendas que assustavam crianças anoite.
Zeus se aproximou com os demais, estávamos em menor número, mas jamais podemos deixar de acreditar em quem está ao nosso lado.

    — Quando a vida os deixar, quando a morte chegar. Saibam que vocês foram vitoriosos independente do resultado e se chegamos aqui foi para vencer.   — gritou Zeus, todos se ajoelharam e desejaram sorte, não teríamos outra chance a não ser vencer Urano agora.

   Retirei da bainha uma espada de luz, feita com a luz reluzente do próprio sol. Vi que Urano ergueu sua mão direita e ordenou a seus exércitos.

    — Ataquem sem dó ou piedade, mostrem a eles do que são capazes, levem a escuridão e não deixem ninguém vivo. Não temam os deuses, eles não tem condições de vencer vocês.

  Suas palavras soaram como uma ofensa a mim, sem pensar grito a todos para que ataquem e sigo correndo para o campo com os demais atrás, sei que aquilo decidiria minha vida e a de Maira. A medida que os exércitos iam se aproximando senti um frio percorrer minha espinha, nossos exércitos se chocaram e os monstros começaram a dar golpes pesados e rápidos, com a espada cortei a cabeça de alguns sem dó, os homens tentavam destruir os monstros, mas não tinham tanta força como nós deuses. Corri em direção a um minotauro e pulei em cima dele para pegar impulso, me joguei para cima e abri as asas douradas de minha armadura. Subi aos céus e observei tudo de cima. Uma harpia veio atrás de mim e começou a jogar bolas de fogo.

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