3. Demônios internos

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NOTA DO AUTOR: Bora entender um pouco mais sobre a cabeça dessa família obscura? Vamos de terceiro capítulo, galera! Ah, e não se esquece de me seguir no Instagram, posto coisas divertidíssimas por lá: @lorde_underworld. 

— Nem todo demônio é maligno, mas nenhum deles deveria estar no nosso mundo, é por isso que os caçamos e impedimos que se alimentem das maldições que as pessoas jogam nos locais

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— Nem todo demônio é maligno, mas nenhum deles deveria estar no nosso mundo, é por isso que os caçamos e impedimos que se alimentem das maldições que as pessoas jogam nos locais.

Jonathan continuou prestando atenção em mim enquanto terminava de espalhar o sangue de porco no chão para formar o pentagrama.

Fiquei longe, observando-o.

Naquela posição, ele ficava um tanto exposto e estava gostando de poder ver um pouco mais do seu corpo....

Jonathan era bonito, tinha o cabelo escuro e desgrenhado igual ao do pai, olhos claros, boca rosada e curvas que despertavam curiosidade — lembrava bem como havia sido passar a minha mão pela bundinha empinada dele. Mesmo magro, o garoto tinha partes interessantes.

— Continuando, – falei, após pigarrear um pouco – nossa linhagem aproximou-se dessas criaturas quando a magia começou a despertar em nosso sangue. Até onde sei, somos a única família de bruxos com poderes demoníacos.

— É por isso que a Elite dos Bruxos não nos aceita?

— Exatamente. Para eles, não somos bruxos de verdade. Além disso, não fazemos questão de nos aproximarmos deles; por isso nos casamos entre nós. Assim nosso sangue continua poderoso, mesmo que algumas aberrações como você e seu irmão nasçam vez ou outra.

Jonathan tentou esconder o rosto para que eu não visse que estava magoado, mas conhecia ele o suficiente para saber quando estava triste. Na minha cabeça, precisava dar o meu pior para que ele aprendesse a não se deixar abalar por qualquer coisa — os monstros que enfrentaríamos seriam bem piores.

— Quando tiver a minha idade, poderá usar os demônios a seu favor. Quando evocamos um, podemos deixa-lo entrar em nós e usamos seus poderes. A maioria da nossa família consegue absorver pelo menos dois demônios, mas nosso bisavô conseguia conter até nove.

— Isso é incrível! E você? Quantos têm?

— No momento, seis. Só por isso estou no conselho da família, fiquei mais forte que seu pai e Jéssica juntos.

— E quanto ao meu tio?

— Ele, por enquanto, deve ser mais forte. Meu pai não tem nenhum demônio dentro dele, mas a sua magia é poderosa. Ele é capaz de fazer tudo o que faço com as mãos nas costas.

Jonathan abriu o necronomicon na página de evocação e me entregou o livro, ficando ao meu lado e demonstrando toda a curiosidade e entusiasmo de sempre.

— Acha que... Se eu evocasse um deles, eu ficaria forte?

Não contive uma risada.

Os demônios dentro de mim me acompanharam numa gargalhada de deboche.

Ele é o mal (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora