9. Mil maldições

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NOTA DO AUTOR: Não quero me comprometer, mas entre Sebastian, Theo e Jonathan: eu beijava o primeiro, casava com o segundo e matava o terceiro kkkkkk Boa leitura!!!  

NOTA DO AUTOR: Não quero me comprometer, mas entre Sebastian, Theo e Jonathan: eu beijava o primeiro, casava com o segundo e matava o terceiro kkkkkk Boa leitura!!!  

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— As pessoas não entendem o que é uma guerra de verdade. Ouvem histórias, pensam em grandes heróis e na vitória do bem contra o mal, mas tudo isso é uma ilusão. Não existe essa porcaria de "lado certo". Da mesma forma que lutei pelo que acreditava, meus inimigos também pensavam que seguiam o lado do bem. – Contou Sebastian, aumentando o fogo da lareira um pouco. – O problema é que a história privilegia apenas o lado vencedor.

— Mas as bruxas queriam invadir nosso território! – lembrou Jonathan, dividindo o espaço de uma poltrona comigo. – Foram elas que lançaram as mil maldições nos anos 40.

— Isso é só propaganda do governo. – As mil maldições foram lançadas pelos dois lados, mas as pessoas preferem ignorar esse detalhe.

Houve um breve silêncio depois que ele falou aquilo. As memórias de Sebastian deviam estar caminhando para longe, na época em que ele era um jovem feiticeiro que se alistou no exército para proteger a família.

Sabia pouco sobre o passado dele, mas descobri que sua mãe morreu de velhice graças à magia demoníaca do filho, que a curou de diversas doenças ao longo do tempo.

Infelizmente, Sebastian era quase imortal. Precisou presenciar a velhice e morte de todos que conheceu. Talvez por isso gostasse tanto de viver em isolamento.

— De qualquer forma, nós vencemos a guerra – continuou Sebastian. – Matamos todas as bruxas de Salém e os apoiadores delas foram marcados e fuzilados. Aos poucos, o mundo voltou ao seu habitual normal.

E suspirou profundamente antes de continuar.

— O restante da história vocês conhecem, da expansão da Elite à nossa gloriosa atualidade. O tempo passou, as pessoas esqueceram o quanto uma guerra é cruel e tenebrosa e hoje em dia até rezam por outra.

— Dizem que o pior que você pode querer para um inimigo é que os maiores desejos dele se realizem – acrescentei, lembrando do ditado do meu avô. – Talvez seja justamente o que essas pessoas precisam: uma guerra de verdade.

Jonathan ficou confuso com toda aquela conversa. Coçou a cabeça e esperou uma explicação.

— Entendo o quanto isso é terrível. Eu não iria querer mais uma guerra no mundo bruxo, mas... Por que estão me contando isso?

Olhei para Sebastian, esperando que ele dissesse algo. Infelizmente, o híbrido somente esfregou um dente no outro — fazendo um barulho irritante — e ficou observando o fogo.

Já tinha visto ele colocar a mão naquelas chamas, manipulá-las e sacar uma bola feita de chamas antes de me atingir no peito como se fosse uma bola de beisebol. Por isso mantive uma distância segura dele.

Ele é o mal (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora