5. O próprio demônio

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A Elite foi criada centenas de anos antes da Primeira Guerra Bruxa, por um grupo de amigos com habilidades especiais que trocavam experiências e conversavam sobre formas de aumentarem seus poderes

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A Elite foi criada centenas de anos antes da Primeira Guerra Bruxa, por um grupo de amigos com habilidades especiais que trocavam experiências e conversavam sobre formas de aumentarem seus poderes.

No início, eles eram como uma sociedade secreta, mas conforme os membros foram crescendo e cada um tornou-se mais poderoso, foram se inserindo no governo e na alta sociedade.

O mundo passou a precisar da Elite. Todos eram homens ricos, poderosos e com habilidades além da imaginação para povo da época — e foi assim que eles conseguiram controlar tantas pessoas.

Todos queriam fazer parte da Elite. Poucos conseguiam. E, com isso, as classificações nasceram para que entendêssemos quem eram os mais grandiosos entre eles.

A partir dali, feiticeiros eram simplesmente pessoas que nasciam com poderes mágicos, não importando se sabiam ou não controlar suas habilidades.

Quando você se esforçava o suficiente para alcançar um grande poder, tornava-se um bruxo. A maioria dos Abraham atingia esse título em tempo recorde e os que não conseguiam eram levados ao poço (simples assim).

Por fim, quando você conseguia chegar à cúpula da Elite e se tornava realmente parte deles, junto de todos os membros mais fortes e poderosos do mundo bruxo, você se tornava um mago. Entre os magos estavam nossos chefes de polícia, políticos e, especialmente, o nosso presidente.

Os papéis estão prontos. – disse Sebastian, por telefone, enquanto eu estava na sala de espera do prédio central da Elite. – Tem certeza que quer isso? Pelas regras do seu pai, você pode perder a escritura da mansão...

— Já cuidei desse detalhe. – Respondi, enquanto a recepcionista me observava com atenção, ainda estranhando minha presença. – A mansão agora está no seu nome. Só preciso de uma assinatura sua.

Theo...

— Você é a única pessoa em quem u confio. Até lá, cuide de tudo. E não se esqueça que a guerra nunca acaba pra gente.

Desliguei o celular quando a recepcionista se levantou e me convidou para o gabinete do presidente.

O prédio da presidência foi o primeiro a ser reformado quando os estragos da cidade começaram a ser avaliados pelos engenheiros. A visão do novo regime era mostrar que o poder estava de volta e evitar uma nova revolta da população. Aparentemente, deu certo, porque no trajeto até ali não encontrei nenhuma confusão — as pessoas evitavam as ruas e havia policiais em toda a parte, vigiando.

Deixei o pensamento sobre os cidadãos de lado e me concentrei no que era importante de fato.

Assim que entrei no gabinete, encontrei um sujeito virado de costas para mim, observando a paisagem vasta da capital pela ampla janela do cômodo.

Damon Abraham, o novo presidente da Elite, estava de visual novo. O cabelo bem penteado para trás, um terno escuro e uma bengala na mão que revelava um ferimento de batalha na perna — de quando foi atacado pelo Jonathan e sobreviveu por pouco.

Ele é o mal (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora