20. O treinamento

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NOTA DO AUTOR: Advinha o que teremos no próximo capítulooooooo! rsrs

— MERDA!!! – gritei, voltando ao meu corpo enquanto o círculo do pentagrama ao meu redor iluminava-se em tons de vermelho e preto e a minha pele começava a arder

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— MERDA!!! – gritei, voltando ao meu corpo enquanto o círculo do pentagrama ao meu redor iluminava-se em tons de vermelho e preto e a minha pele começava a arder.

Era como ser queimado vivo. Toda vez que minha mente ia para o inferno, meu corpo sofria as consequências e parecia que eu estava sendo incinerado.

Não importava quantas vezes eu tentasse, o resultado era sempre o mesmo: não conseguia ficar sequer um minuto no reino dos demônios antes que meu corpo começasse a arder e eu fosse arremessado de volta para o meu mundo por conta da dor.

— Poraaaaaaaaa! – gritei alto, me contorcendo no chão em posição fetal. – Me ajuda, caralho!

Îngheța sufletul. – Jéssica lançou o feitiço imediatamente.

A ardência começou a desaparecer com o ato dela. Minha pele foi se recuperando e voltando à coloração normal enquanto o pentagrama aos poucos deixava de brilhar.

Minha respiração era pesada, eu urrava de dor e ainda soltei mais dois gritos antes de tudo voltar à normalidade. Mesmo assim, apenas a lembrança da dor me fez continuar no chão, com meu corpo tremendo e tendo espasmos.

Jéssica foi até mim, tentando me confortar um pouco.

— Essa merda está me matando – admiti, batendo no chão com o punho cerrado.

— Está tudo bem, Theo. Talvez seja melhor a gente tentar de outro jeito...

— Não temos tempo para eu absorver um demônio de cada vez. Preciso do máximo que conseguir antes do ranking.

— A cada tentativa você volta mais fraco! Isso já está virando loucura.

Me levantei gradualmente, sentindo meu corpo formigar e minhas pernas fraquejarem devido a todo o esforço.

Jéssica ficou ao meu lado, cuidando para que eu não caísse. Foi ela quem me trouxe uma toalha para que eu me livrasse um pouco do sangue e sujeira que estavam grudados em mim.

— Estou suado, sujo e com hematomas até nas bolas. – admiti, jogando a toalha longe após me secar. – Vou tomar um banho e depois tentamos de novo.

— Isso é ridículo. Precisamos pensar em uma alternativa.

— NÃO TEMOS ESCOLHA! – Gritei, rude. – Só faça o que eu mando. Preciso de alguma poção para ampliar os meus poderes, assim consigo ficar mais tempo no inferno. Pode providenciar isso?

Por mais que ela não concordasse, minha prima deu de ombros e saiu dali com o necronomicon em mãos.

Quanto a mim, ainda sentia meu corpo arder. Minhas mãos estavam quase sem sensibilidade e precisei andar me escorando na parede do corredor até chegar ao quarto.

Ele é o mal (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora