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- Não. - ela diz, emocionada.

Ele a olhou com um expressão indecifrável.

- Não, você não acha ou não, você não quer. - ela sorriu, sem jeito.

- Não, eu não acho piegas ou cafona. Eu achei lindo. - ele sorriu. - E sim, eu quero namorar com você.

Ele sorriu a a beijou longa e apaixonadamente.

- Obrigado, namorada. - Manu gargalhou.

Emiliano deu um último beijo em Manu e os dois subiram para que ele conduzisse o leme. A volta foi feita entre sorrisos, carícias e beijos roubados. Quando ele a levou para casa os dois combinaram de esperar pra contar às meninas sobre o namoro.

Naquela noite, Emiliano não apareceu na casa dela, mas se falaram durante horas pelo celular. Enfim Manuela mandou-lhe a foto que o pai tirara dias atrás. Aquela semana fora maravilhosa, todos os dias, depois que as meninas dormiam, Emiliano ia a casa dela e os dois ficavam namorando no sofá.

- Estou me sentindo um adolescente. - ele disse entre um beijo. - Louco pra me enfiar em você.

- Eu também tô louca pra senti-lo novamente.

Emiliano ia beijá- la mais uma vez quando um pigarrear o deteve.

- Paizinho! - Manu se levantou do sofá e foi pra perto dele. - Ainda acordado? Aconteceu algo? Sente alguma dor?

- Essa menina quando desanda a falar não para mais. - falou em tom de reclamação, mas olhou divertido para Emiliano.

Os dois homens riram e Manu fez cara feia para Emiliano.

- Desculpe a minha preocupação com vossa senhoria, senhor Andres Alonso. - falou também divertida. - Apenas estranhei o fato de ainda estar acordado.

- Vocês também estão acordados e eu não estou estranhando nada isso. - Emiliano ria mais. - Mas acho que você já está na hora de ir pra casa, não acha, meu rapaz?

- Pai! - Manu repreendeu o pai com o olhar e depois olhou para Emiliano, envergonhada. - Emiliano só fazia rir.

- O que é isso, Andres, esqueceu que sou casado com a sua filha e temos duas filhas? - falou com um largo sorriso fazendo Andréa rir também.

- Não se faça de bobo, rapaz. Nem queira me engabelar. Sei muito bem que as meninas são suas.

Emiliano e Manu sorriram.

- A propósito, onde está a mãe delas? - o sorriso de Emiliano morreu.

- Morta, Andres.

- Menos mal.

- Paizinho! - a filha o repreendeu novamente.

- O que foi? - falou quase num resmungo. - Melhor minha filha estar apaixonada por um viúvo que um separado. Só assim não tem nenhuma ex pra vir perturbar a sua vida, Manuela.

Manu estava constrangida e Emiliano se divertia com aquela situação.

- Além do mais eu gosto das suas filhas como se fossem minhas netas de sangue, Emiliano.

Já era amor FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora