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Laura olhou para aquele homem que era seu marido com o coração acelerado, o rosto quente e o olhar penetrante e perdido ao mesmo tempo. Aquela resposta era simples de responder e a resposta era sim. Ela o amava, mas se odiava por isso. Mathias fez gato e sapato do coração dela. Despedaçou como se fosse um papel velho que não queria mais. E ele perder a memória não apagava tudo o que ele fizera. Ela precisava falar a verdade. Por ela.

- Mathias...

Ela começou, mas foi de repente interrompida.

- Ah, meu Deus, meu bebê.

A mãe de Mathias adentrou o quarto como um verdadeiro furacão.

- Eu pedi tanto a Deus que acho que Ele não me aguenta mais.

- Eu pedi tanto a Deus que acho que Ele não me aguenta mais

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Juana Castro era uma verdadeira força da natureza. Quando ela chegava a qualquer lugar, tudo ficava leve e divertido. Juana abraçou o filho e os olhos dele arregalaram mediante aquele ímpeto. Ela quase sufocava o filho e o olhar de Mathia era um pedido de socorro. Ela o estava esmagando. Laura riu, não tinha como ser diferente, e não moveu uma palha para ajudá-lo.

- Meu bebê, você tá com uma carinha melhor do que o médico me disse. - ela, enfim, o soltou, mas não saiu de perto dele.

Juana o abraçava e beijava seu rosto todo.

- Acredita que aquele traste do Antonio disse que você estava apático e esquecido? - a pergunta foi retórica e ela desandou a falar. - Claro que eu não acreditei nele. Meu filho está lindo como sempre. - ela bufou. - E como meu bebê poderia esquecer da mamãe?

- É... - ele olhou para Laura como um pedido de ajuda, mas ela sorriu e não falou nada. - Na verdade... - sua fala era bem temerosa. - Olá, mãe? - falou reticente.

Juana abriu a boca e olhou para Laura, depois voltou a olhar para o filho. Então direcionou-se à nora.

- Então é verdade? - Laura assentiu.

- Meu Deus! Meu bebê! Oh, querido, a mamãe vai te ajudar. - abraçou o filho novamente e depois o encarou. - A mamãe vai matar aquele traste do Antonio se ele não curar meu bebê. - ela falava com tanta determinação que fez Mathuias sorrir.

- E Antonio seria?

- Antonio López é o médico que o está acompanhando. Ele era muito amigo do seu pai. A propósito, seu pai morreu. - falou de supetão. - Que Deus o tenha. O que eu acho meio difícil, afinal, verdade seja dita, foi melhor pra nós. Ele só fazia beber e me trair. - de repente ela olhou para Laura. - Desculpe, querida.

Já era amor FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora