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- É bom ver meu filho tão feliz.- Carlos falou quando chegou perto de Dulce.

Dulce olhou na direção de seu agora marido. Tiago conversava com os amigos. Ele realmente parecia feliz. De repente ele se virou pra ela e sorriu-lhe. Ela olhou para o sogro um tanto envergonhada por ter sido pega no flagra.

- O senhor o ama muito, não é? 

- Demais, minha filha. Tiago é o filho que todo pai gostaria de ter.  Sei que ele será um bom marido também.  - ela sorriu. - De uns tempos pra cá ele vive em festas e badalações, mas sei que isso era procurando preencher um vazio que tinha dentro dele e você surgiu para preenchê-lo. Sei que meu filho vai assentar agora.

- Tiago também ama muito o senhor. - ela estar ali era prova disso.

- Você sabia que o Tiago salvou a minha empresa? - ela negou com a cabeça. - Nós temos uma empresa farmacêutica como você bem sabe e passei por uma crise séria. Na época Tiago estava estudando da Espanha, sua terra. - Dulce sorriu. - Eu escondi o máximo que pude, mas quando ele soube, abandonou os estudos e veio trabalhar veementemente comigo. O pobre não tinha descanso. - ela sorriu novamente imaginando-o trabalhar incansavelmente pelo bem do pai. - E conseguimos reerguer nossa empresa. Depois voltou para Madri pra terminar os estudos, mas eu quase tive que expulsá-lo daqui. - Carlos riu. - O pobre menino tinha medo que eu trabalhasse demais e acabasse morrendo. Ele terminou os estudos antes do tempo, se esforçou muito pra voltar e me ajudar. Assim é o Tiago, filha. Quando ele sabe que quem ama está com problemas, ele não sossegará enquanto não resolver. Eu sei que meu filho ama você, Dulce. - o coração de Dulce apertou. - Eu o conheço muito bem, posso ver em seus olhos.

Os dois olharam mais uma vez na direção de onde Tiago estava, mas ele vinha em direção dos dois.

- Nossa música está tomando,  meu amor. - falou carinhoso. 

- Vão,  vão dançar,  filhos. - incentivou o pai.

Dulce sorriu e Tiago a conduziu até a pista de dança.

- Nós temos uma música?  - perguntou ela. 

- Agora temos. - disse sorrindo.

Ele passou os braços pela cintura dela e as mãos delas fora para os ombros dele.

- Tinha ser otras vidas? É tão cliché. - ele gargalhou virando a cabeça pra trás. 

- Desculpe,  senhora Molina, eu não escolhi a música.  

Ela ficou séria.  Era a primeira vez que era mencionada dessa forma e aquilo pesou.  A responsabilidade que aquilo acompanhava.  

- Simplesmente fui até você e  era essa música que estava tocando.- ele pareceu não perceber a mudança.  -  Além disso o cantor é seu conterrâneo. 

- De jeito nenhum, Carlos Rivera é mexicano. - ela sorriu.

- Eu não sei a nacionalidade dele, mas as música conheço algumas e até que gosto.

Já era amor FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora